Wanessa fala da decisão de expor crises de pânico: “Ele explode na hora”

Por - 17/12/21 às 12:00

Wanessa CamargoReprodução/ Instagram

Wanessa Camargo comentou em uma publicação no seu Instagram como foi revelar que sofreu de síndrome do pânico. A série documental ‘É o Amor’, que foi lançada recentemente na Netflix, trata de momentos importantes da história da família Camargo e nela é exposto que Wanessa teve crise de pânico. Por meio do post, a cantora explicou por que decidiu abrir essas informações ao público e agradeceu aos fãs pelo apoio.

“Há pouco mais de uma semana era lançada nossa série documenta e eu mostrei completamente para vocês. Lidar com o pânico me mostrou que ouvir pessoas que passam pelo mesmo pode ajudar muito, por isso, eu decidi que não esconderia nada de vocês- para que juntos pudéssemos nos ajudar! Obrigada pelo acolhimento e pelas palavras! Eu estou em um lugar bem melhor agora desde que filmei a série, mas falarei sempre sobre a importância da saúde mental! Sigamos juntos”.

Confira o post:

Apesar de ter produção executiva de Zezé Di Camargo, Wanessa Camargo e o marido da cantora, Marcos Buaiz, a série documental não deixa de tocar em polêmicas e feridas da família. ‘É o Amor’ trata de assuntos delicados como a morte de Seu Francisco Camargo, o sequestro de Welington Camargo.  

A trama é focada na relação entre os irmãos durante a produção de um novo álbum e as gravações, em grande parte, aconteceram na fazenda da família, no interior de Goiás. Além da família, famosos como Thiaguinho, Paula Fernandes, Léo Santana, Cléo Pires, o ex-jogador Denílson, entre outros, aparecem na série.

WANESSA SOBRE CRISE DE PÂNICO  

A cantora revelou no documentário que começou a fazer terapia no ano passado, durante a pandemia, e relatou que sofre de crise de pânico desde os 22 anos. Wanessa também foi diagnosticada com transtorno de ansiedade. Desde então, ela contava com a ajuda de remédios para manter sua saúde mental e sair de um período de crises.

“O pânico não vem, ele só explode na hora. Mas ele começa a ser construído mentalmente muito antes. É quando eu já estou num grau que eu perdi e razão e eu acredito que estou morrendo. Você sente taquicardia, falta de ar, aperto no peito, seu corpo todo formiga e dá choque. Não acredito que um dia eu possa estar em paz com isso e não olhar para trás e sentir mais esse pânico”.

Em outro trecho do documentário, Wanessa desabafa com o pai, chorando. “Você se sentir uma bosta como ser humano, se sentir incapaz, fracassada. (…). Acho que vou morrer”.

RELAÇÃO COM A MÃE E COM A MADRASTA

Em um dos episódios, Wanessa enfatiza a relação e o amor irrestrito que sente pela mãe, Zilu Camargo. E destaca que a presença da matriarca segue forte, mesmo na casa do pai.  

“Aqueles bibelôs são dela, a decoração no quarto ainda é dela, ainda tem roupas dela lá. Não é que eu queira como era antes, mas é legal poder ter momentos como os que eu tô tendo, com meu pai. Lembra ele e ela”, afirmou.

A artista contou ainda como decidiu estreitar os laços com a atual mulher de Zezé, Graciele Lacerda: “Quando eu resolvi realmente ter uma relação com ela, foi muito verdadeiro. Foi muito: “eu não quero mais confusão, eu não quero mais briga”. Ela faz meu pai feliz, eu tenho que aceitar isso”, disse.

INÍCIO DA CARREIRA

Wanessa abriu o coração e relembrou o quanto o início de sua carreira foi difícil e acabou se tornando um trauma, aos 17 anos, quando ela despontou com “O Amor Não Deixa”.

“Quando fui fazer meu primeiro show, estava com muito medo. Tinha certeza que ia ser um sucesso, e a primeira música estourou. Eu aprendi fazendo, cometi muitos erros, foi muito rápido”, afirmou ela.

A cantora destacou que a ajuda do pai, Zezé di Camargo, foi fundamental, mas ela também se sentia muito pressionada: “Meu pai tinha esse poder de me colocar nos programas, mas eu não tinha essa qualidade técnica e, muitas das vezes, derrapava. Foi aí que surgiram: ‘Wanessa não canta…’. Isso me afetava, me afetou mais do que eu podia imaginar”, contou ela no documentário.

A filha de Zilú ainda relembrou, em outro momento, as comparações feitas com Sandy, que eram rotineiras no início da carreira: “Comecei a ver uma comparação com uma artista que eu gosto muito, a Sandy. Fizeram um negócio que acabou virando uma forma de marketing. E eu me sentia mal com isso. Eu gostava muito de ‘Sandy e Junior’. Eu era fã, eu ia nos shows deles. E isso me machucava, porque tinha medo de ela achar que eu queria imitar ela”, contou. 

RIVALIDADE DESENCADEOU PROBLEMAS COM ÁLCOOL

Wanessa enfatizou no documentário que a suposta rivalidade que foi criada a deixou insegura: “Aquilo tudo que estavam falando, eu também acreditava. ‘Que não cantava, que não era talentosa, que só estava ali por ser filha de quem era. Aquilo eu acreditava também, porque eu não acreditava em mim”, afirmou, emocionada.

A pressão era tamanha que Wanessa se refugiou no álcool, além de se perder em relacionamentos abusivos: “E eu sempre reagia com um: ‘não vão me derrubar’. Em vez de tratar aquela falta de amor próprio, eu comecei a ser agressiva. Tem uma fase da carreira que começo a ter problema com álcool, relacionamentos errados e abusivos…”.

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