Whindersson Nunes tira onda de Faustão em novo stand-up da Netflix
Por Redação - 03/03/22 às 18:28
Whindersson Nunes já casou e separou, já teve depressão e perdeu um filho. E, como já disse recentemente, diz que não abre mão de fazer piadas sobre todas as coisas que acontecem na vida dele. A prova disso está no seu mais novo espetáculo, o stand-up “Whindersson Nunes: É de Mim Mesmo”, da Netflix, que estreou nesta quinta-feira, 3 de março.
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Realizado no palco histórico do Teatro Amazonas, o humorista imita personalidades, analisa as diferentes culturas do mundo – contando sobre as viagens que já realizou-, como também fala de alguns dramas pessoais que viveu nos últimos tempos. A depressão foi uma delas.
“Eu estava fazendo turnê mundial! No meio da turnê, uma pandemiazona. Já estava meio mal, meio de depressão… Passei quase seis meses sem fazer nada… Sem aparecer na TV, sem fazer vídeo, sem trabalhar, sem fazer nada. Estava mal mesmo. Não queria fazer nada. E o assunto era só esse”, contou ele.
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Durante o stand-up, Nunes recordou a entrevista dada ao “Fantástico”, da TV Globo, e um novo momento de reclusão. “O Fantástico falou comigo: ‘Vamos fazer uma matéria sobre depressão para ajudar um monte de gente’. Legal, fiz a matéria, mas depois disso daí, tudo o que se falava de depressão, o povo falava: ‘chama o Whindersson’. Que diabo é isso? Você ser o nome da depressão?”, disse.
“Aí comecei a negar a ida nos programas de TV. A mulher que trabalhava comigo, falava: ‘Você não está indo na TV, as pessoas vão esquecer de você’. E eu dizia: ‘Minha senhora, não estou a fim de fazer nada, não quero ficar falando o mesmo assunto sensível toda hora, não’”, revelou o comediante.
Ainda sobre a doença, Whindersson enfatizou também o quão difícil é conviver com o problema. “Depressão é uma coisa que você não consegue explicar, as pessoas não conseguem entender e fica por isso mesmo. Cada um tira suas conclusões. Você prefere ficar em casa porque quando você sai, todo mundo fica dando uma opinião. Daí o pessoal ia na minha casa, mas meu Deus do céu, parecia que eu estava pela hora da morte”.
Para uma plateia lotada, Whindersson disse ainda que quem mais o ajudou durante o período da doença foi o DJ Alok. “O Alok foi falar comigo. Ele é um cara sensacional, gente boa demais, umas das pessoas com o coração mais legal que eu já vi na minha vida. Ele queria ir lá em casa, porque via que eu não queria sair. Ele queria me tirar de casa: ‘Vamos gravar, cara?, vamos conhecer o estúdio novo!”, recordou.
O episódio da cirurgia no ânus que realizou em 2019 também foi contata por ele. O ponto alto da história é quando ela narra o autoexame que precisou fazer, e as ligações de urgência que realizou aos familiares pedindo ajuda. “Meu irmão, que é veterinário, recomendou que eu usasse óleo de caminhão”, brincou Nunes.
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Em outro momento, Whindersson juntou a depressão e a cirurgia no ânus e saca outra piada incluindo o apresentador Fausto Silva. Também imperdível. O espetáculo segue, e Whindersson emenda uma história engraçada atrás da outra. Ele recorda sobre o cachorro que teve quando criança e conviveu escondido com ele debaixo da cama por meses sem que a mãe soubesse.
Relembra ainda as viagens ao exterior, tirando onda do segurança dele, que só sabia falar três palavras em inglês. Imita Seu Jorge, Luan Santana, Simone, da dupla com Simaria, gritando “Oi, MIGS!” E de quebra, comenta o sotaque “carioquêix” dos atores da Record TV nas produções bíblicas.
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