Carnaval: Tudo sobre o desfile da  Acadêmicos do Tucuruvi, em São Paulo

Por - 18/04/22 - Última Atualização: 20 abril 2022

Cintia Mello - academicos do tucuruviA Rainha de Bateria Cintia Mello - Acadêmicos do Tucuruvi - Reprodução Instagram

1ª escola a desfilar na sexta-feira dia 22 de abril
Colocação em 2020: vice-campeã – grupo de Acesso
Enredo: “Carnavais… De lá pra cá o que mudou? Daqui pra lá o que será?”

Ficha técnica:

Fundação: 01/02/1976
Cores oficiais: azul, amarelo, branco e vermelho
Presidente: Hussein Abdo Elselam (Sr. Jamil)
Carnavalescos: Dione Leite e Fernando Dias
Mestre de Bateria: Serginho
Casal de mestre-sala e porta-bandeira: Luan Caliel e Waleska Gomes
Direção de Carnaval: Rodrigo Delduque
Direção de Harmonia: Gabriel Ferreira dos Santos
Rainha de bateria: Cintia Mello
Intérprete: Leonardo Bessa
Coreógrafo da Comissão de Frente: Fernando Lee
Famosos: Mariana Piaget e Suzana Simonet
4 alegorias
16 alas
1.800 componentes

Alegoria Acadêmicos do Tucuruvi
Alegoria Acadêmicos do Tucuruvi – Foto: Divulgação


O ENREDO

A agremiação terá a missão de abrir os desfiles do Grupo Especial Paulistano e destacará o carnaval do passado, o que está acontecendo com o carnaval atual e o que eles querem para o futuro do carnaval.

Escrito com base na emoção dos depoimentos que a escola de samba colheu de pessoas que amam, vivem e trabalham com a folia há muitos anos, o enredo propõe uma reflexão sobre o passado, o presente e o futuro da festa que é um dos maiores símbolos da cultura brasileira e que, assim como a sociedade, passa por modificações ao longo do tempo, conforme valores e crenças vão mudando.

A Tucuruvi pretende, ao final do desfile, responder a pergunta: O que você tem feito para manter a chama do carnaval acesa, para não deixar que o samba se perca?

Cintia Mello - Acadêmicos do Tucuruvi
A Rainha de Bateria Cintia Mello – Acadêmicos do Tucuruvi – Reprodução Instagram


Compositores: Diego Nicolau, Marcelo Chefia, Rodrigo Minuetto, Rodolfo Minuetto e Leonardo Bessa

Letra do samba da Acadêmicos do Tucuruvi:

Tempo, me leva
Me faz viajar nos trilhos da saudade
Onde a gente se perdeu
E deixou pra trás nossa simplicidade?

Os pés no chão levantando poeira
Os versos marcados no meu coração
Eu era feliz e não sabia
Fui o rei dessa folia
Coroado na ilusão

Ah! Quem me dera amor, poder voltar
Na Tiradentes e encontrar
Meu povo brincando com liberdade a cantar

E hoje, a alma do sambista
Engessada nessa pista
Onde quem tem muito pode mais
Um show que só impera a vaidade
E o samba de verdade vai ficando para trás
Os baluartes que fizeram nossa história
Esquecidos na memória, implorando o seu valor
No choro da velha baiana
Há esperança no olhar
E a força da nossa raiz
Ninguém pode calar

De lá pra cá, o que mudou?
Daqui pra lá, o que será?
O samba não acabou nem vai acabar
Sou resistência e você tem que respeitar

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Idealizadora do site OFuxico, em 2000 segue como CEO e Diretora de Conteúdo do site. Formada em jornalismo pela Faculdade Casper Líbero, desde os anos 1980 trabalha na área do jornalismo de entretenimento. Apaixonada por novelas, séries, reality, cinema e estilo de vida dos famosos.