James Cameron revela se fará filme sobre tragédia do submersível

O filme “Titanic”, de James Cameron, completou 25 anos e voltou aos cinemas este ano para comemorar seu aniversário. O longa, um dos maiores sucessos de bilheteria, voltou a ser assunto com a tragédia do submersível Titan, da empresa OceanGate, que custou a vida dos cinco passageiros – dois tripulantes, incluindo o dono da companhia, e três milionários que pagaram US$ 250 mil para ver os destroços do navio que naufragou em 1912.

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Agora, boatos indicam que Cameron, um apaixonado pelo fundo do mar, está interessado em transformar a tragédia do Titan em um filme, e por conta disso muita gente vem criticando o diretor sobre seu suposto interesse em contar uma história similar à que aconteceu com o submersível: seu desaparecimento e posterior implosão.

As especulações levaram as pessoas a questionarem o cineasta sobre sua intenção em lucrar com algo tão doloroso para as famílias dos envolvidos.

Cameron estava muito ciente dos eventos e até expressou sua opinião sobre a tragédia, indicando que perdeu um de seus melhores amigos – Paul Henri-Nargeolet, de 73 anos – na expedição, e revelou ainda que sabia dos problemas de segurança do submersível, chegando a aconselhar Nargeolet. À BBC, Cameron disse que suspeitava da tecnologia usada pela empresa OceanGate e alegou que eles não obtiveram as licenças adequadas para suas atividades porque sabiam que eles não conseguiriam.

James Cameron já mergulhou várias vezes até os destroços do Titanic, e afirmou que jamais teria feito a expedição com a OceanGate.

Sobre os boatos de que planeja um filme sobre o acidente, o diretor de “Avatar” foi às redes sociais esclarecer:

“Normalmente não respondo a rumores ofensivos na mídia, mas preciso fazê-lo agora. Eu NÃO estou em negociações sobre um filme de OceanGate, nem nunca estarei.”, assegurou em uma postagem no Twitter.

LUCIANO HUCK FALA DO SUBMERSÍVEL TITAN

Luciano Huck participou do podcast “Podpah”, onde discutiu o desaparecimento do submersível Titan, que levou bilionários para ver os destroços do Titanic, matando todos a bordo. Segundo o apresentador, a experiência é “meio mórbida” e criticou as pessoas que pagaram tão caro pela aventura.

“Fico imaginando como o idiota paga 250 mil dólares para entrar naquela lata de sardinha”, comentou.

“Pra ver um navio [o Titanic] que matou mais de mil pessoas. Não tem como aquela energia ser boa. Você vai ver o Titanic que matou um monte de gente? Vai ver o filme, cara. (…) É sobre até onde vai a vaidade humana”, analisou.

Na conversa ele ainda relembrou o acidente de avião que sofreu em 2015, no Mato Grosso do Sul, que quase custou a vida da tripulação e de sua família.

Huck disse que viveu momentos de tensão e chegou até a achar que morreria.

“Estava eu, Angélica, os três [filhos], a Léia, a Didi [funcionárias] e os dois pilotos. É muito violento. É uma energia muito grande, com muita velocidade, chegando no chão. É forte, barulhento, muito intenso. Antes da morte tem um silêncio”, iniciou.

O apresentador conta que percebeu o mau funcionamento do motor, o que resultou na perda de altitude e na virada de uma das asas para o lado.

“Aí já estava todo mundo gritando, a Angélica gritando, as crianças muito nervosas”, detalhou.

Apesar do susto, os filhos saíram do acidente apavorados com os ferimentos no rosto dos pilotos, mas todos vivos.

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