Rosane Svartman assina primeiro musical no streaming e assume medo às vésperas do fim de ‘Vai na Fé’

Por - 21/07/23 às 19:40

Rosane SvartmanRosane Svartman assina a primeira série musical do Globoplay - Foto: Roberto Filho/ Brazil News

Não adianta reclamar: no próximo dia 11 de agosto, teremos que nos despedir de “Vai na Fé” a novela que voltou a alavancar a audiência da faixa das 19h com uma história diferente, leve e divertida. Pra atenuar a saudade, já é possível conferir o talento da autora Rosane Svartman em outra trama. Desde o dia 19 de juho, “Vick e a Musa” está disponível no Globoplay.

Mas Rosane, “a mulher das pesquisas” – ela se baseia em dados od público para direcionar suas histórias – não canta vitória, mesmo com seu êxito comprovado na saga de Sol (Sheron Menezzes), Bem (Samuel de Assis), Théo (Emilio Dantas) e Lui Lorenzo (José Loreto).

“A missão ainda não está cumprida, o último capítulo ainda não foi ao ar´. Eu continuo tensa, roendo unha. Não consigo relaxar”, afirmou a autora à reportagem de OFuxico.   

A autora destacou que não esperava tamanha repercussão: “A gente nunca espera. quando escrevo, é como se fossem ‘cartas ao vento'”, disse.

Sou apaixonada pelo que faço e realmente dedico minha vida a isso. Quando dá certo, é uma felicidade”.

Mantendo sua rotina desde o início da trama, em 16 de janeiro deste ano, Rosane destacou que ainda vai ao set de gravações acompanha tudo de perto: “A novela só acaba quando termina. Eu assiso todos os dias, vou no set, a gente ainda faz ajustes de locação, eu me sinto na novela. Sempre fico pensado: ‘como vai ser agora?’ Nunca consigo relaxar. Fico ansiosa e isso acaba me trazendo novas histórias”, revelou.

QUEM SE DESTACA EM ‘VAI NA FÉ’?

Sem apontar suas preferências, a autora reforçou que houve um acerto na direção artística, elogiando todo o elenco.

“Não dá pra apontar destaques e preferências. Todos estão impecáveis do início ao fim”, disse ela.

Contudo, o inegável talento de Clara Moneke, a Kate Cristina, não passou despercebido: “A Clara, sem dúvidas, é um grande destaque. Ela foi a última atriz a entrar na novela, surgiu nos últimos testes e quando a vi, falei: ‘É a Kate!’. É um prazer e uma honra apresentar uma atriz como ela”.

Jean Paulo Campos, que interpreta o Yuri, também foi citado: “Eu o conheci nos testes de ‘Vicky e a Musa’, é um talento, é um gigante. Tem carisma, simpatia enorme Fiquei encantada e o sugeri pra novela. Jean fez o Yuri crescer muito, ele inspirou a gente na sala de roteiro” contou Rosane Svartaman à OFuxico.

Clara Moneke e Jean Paulo Campos
Kate Cristiina (Clara Moneke )e Yuri (Jean Paulo Campos) são gratas surpresas da trama – Foto: TV Globo

UM PRESENTE À ARTE

No teatro e no cinema, os musicais são garantia de sucesso e têm seu público cativo. E já que a palavra “sucesso” tem sido ultimamente atrelada ao nome de Rosane Svartaman, a autora desponta agora no streaming, com um pioneirismo pra chamar de seu.

Protagonizada por Cecília Chancez, Tábata Almeida e Bel Lima, “Vicky e a Musa” está disponível no Globoplay desde o último dia 19 de julho, destacando um elenco que mescla novos rostos e outros já conhecidos. Exatamente como acontecia em “Malhação”, novela teen que, inclusive, teve a assinatura da autora na temporada “Sonhos”.

Os 13 episódios da primeira temporada – sete já liberados e outros seis no próximo dia 16 – destacam 80 releituras de músicas nacionais em uma diversidade de gênero, que inclui ritmos clássicos e populares, como rock, bossa nova, samba, pop e funk.

Com números musicais coreografados, a série contará também com diálogos que têm por base canções em vez de falas, como acontece em conteúdo do gênero.

Pensada para adolescente, a história terá ainda uma versão que deve estrear em 2024 no canal Gloob, especialmente para os pequenos.

“Por que não pensar um mesmo produto com cenas que sirvam só para o canal infantil e outras para o canal que tem um público um pouco mais adulto? Por que não criar uma série que possa deslizar entre os conteúdos de alguma forma?”, destacou Rosane Svartaman.

Tabatha Almeida, Bel Lima e Cecília Chancez
Tabatha Almeida, Bel Lima e Cecília Chancez protagoizam a série musical – Foto: Roberto Filho/ Brazil News

PANDEMIA INSPIRA A SÉRIE MUSICAL

À reportagem de OFuxico, a autora contou que “Vick e a Musa” é fruto de uma criação na sala de roteiristas da TV Globo. E a inspiração chegou justamente em plena pandemia.

“Naquele período, a gente falou muito que a arte estava nos salvando. Essa série que celebra a arte de várias formas. A arte nos ajuda a escapar u pouquinho, mas também a refletir sobre o mundo, a pensar sobre onde estamos indo. ‘Vicky e a Musa’ pretende festejar e celebrar a arte”, afirmou ela.

MÚSICA EM TODOS OS TRABALHOS

Mesmo se “Vicky e a Musa” não fosse uma série musical, não falariam canções. Até porque essa é cada vez mais uma marca de Rosane Svartamnn.

“Sempre tem um pouco daminha trajetória, do meu repertório. Essa série traz experiências tanto da música, quanto do audiovisual, do teatro. Eu adoro musical e quem viu ‘Malhação: Sonhos’ sabe disso. Sem citar ‘Vai na Fé’, que tem muitas músicas”, disse.

Todo mundo tem aquela música que vem na mente quando se quer pensar, aquela que te deixa feliz, a que você quer ouvir na fossa”.

A autora ressaltou que apesar de amar um bom som, não leva muito jeito para soltar a voz: “Eu adoro um karaokê, mas canto muito mal. Já tive uma banda que durou apenas duas apresentações, porque não era boa”, contou aos risos.

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É jornalista formada pela Universidade Gama Filho e pós-graduada em Jornalismo Cultural e Assessoria de Imprensa pela Estácio de Sá. Ela é nosso braço firme no Rio de Janeiro e integra a equipe de OFuxico desde 2003. @flaviacirino