Viola Davis está no elenco da sequência de ‘Jogos Vorazes’
Por Rita García - 18/08/22 às 17:01
Viola Davis está se juntando à nova sequência de “Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes“. A atriz de 57 anos vai estrelar como a Dra. Volumnia Gaul no próximo filme, ao lado de Rachel Zegler, Tom Blyth, Hunter Schafer, Jason Schwartzman e Peter Dinklage.
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Por meio de um comunicado o diretor Francis Lawrence, responsável pelo projeto, comentou: “Dra. Gaul é tão cruel quanto criativa e tão temível quanto formidável. O conhecimento de Snow [Tigris Snow, personagem de Hunter Schafer] como operador político se desenvolve em grande parte devido às suas experiências com ela como a figura mais dominante dos jogos”, explicou.
A produtora da franquia, Nina Jacobson, acrescentou: “Desde o início, Viola tem sido o nosso sonho para a Dra. Gaul por causa da inteligência e emoção que ela traz para cada papel. Um estrategista brilhante e excêntrico, Gaul é fundamental para moldar um jovem Coriolanus Snow no homem que ele se tornará. Somos incrivelmente sortudos por ter um ator com o alcance e a presença extraordinários de Viola Davis para desempenhar esse papel fundamental”.
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“Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes” [The Ballad of Songbirds and Snakes] centra-se em Coriolanus Snow, de 18 anos, que é aclamado como a última esperança para sua linhagem decadente, uma família outrora orgulhosa que caiu em desgraça no Capitólio do pós-guerra. Com o 10º Jjogo anual de Jogos Vorazes se aproximando rapidamente, o jovem Snow fica alarmado quando é designado para orientar Lucy Gray Baird, a garota tributo do empobrecido Distrito 12.
A estreia do filme está prevista para novembro de 2023.
RACISMO E PRECONCEITO
Viola Davis abriu seu coração em uma nova entrevista ao falar de todos os desafios que enfrentou inicialmente como estudante negra de atuação na famosa prestigiosa instituição de ensino superior de artes, Julliard, de Nova York.
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Em conversa com o jornal The Telegraph, a ganhadora do Oscar, de 55 anos, falou sobre seu último filme, A Voz Suprema do Blues, que também lhe valeu uma nominação ao Globo de Ouro deste ano.
Em A Voz Suprema do Blues ela interpreta a cantora Ma Rainey (1886-1939). O filme mostra os conflitos que viveu a famosa artista da época, na Chicago de 1927 que vivia sob a tensão de seu trompetista Levee (Chadwick Boseman) e os gerentes brancos que queriam controlá-la.
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Olhando para trás no momento que viu a adaptação para os palcos do filme A Voz Suprema do Blues, ela disse: “Era como se eu estivesse vendo um cantor famoso que eu amava em particular, embora nem sequer soubesse quem era Ma Rainey”, disse.
Davis afirma que durante seu tempo na Julliard, ela nunca interpretou nenhuma obra de August Wilson, que é conhecido por seu ciclo de 10 programas que rodeiam a comunidade afrodescendente do século XX.
Ela continuou revelando que a razão disso é porque tinham poucos estudantes negros em sua classe, e não foram escolihidos para os programas.
“Não posso dizer que não aprecio a minha formação lá, mas não sentia que eu pertencia àquele lugar. Era um lugar que ensinava teatro clássico eurocêntrico como se fosse a Bíblia, e para mim, como chocolate, menina com o cabelo crespo, não tinha como entrar”, relembrou.
“Para atuar em Shakespeare, ou George Bernard Show, ou Eugene O’Neill, senti que o que eu precisava era fazer desaparecer qualquer indício de que eu era negra, que de alguma maneira seria algo bom se o público pudesse esquecer que eu era negra”, lamentou.
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“Ainda existe a sensação de que uma mulher precisa ser vista de certo modo, e ter certa idade para ser sexy na tela. E só as atrizes brancas podem romper essas regras. E são atrizes maravilhosas: Meryl Streep em Um Divã Para Dois, ou Diane Keaton em Alguém Tem Que Ceder. Mas não sinto que essa mesma liberdade se estende às mulheres negras, especialmente as mulheres negras ou de pele escura. Simplesmente não vejo isso”, apontou.
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Formada em Ciencias de la Comunicación (México), louca por gatos e fascinada com o mundo dos famosos. Feliz de ser parte do OFuxico desde 2000.