Raquel Boletti inova e revoluciona setor de eventos no País. Saiba tudo!
Por Murilo Rocha - 25/05/23 às 21:00
Quem não foi impactado pela magnitude do DVD de Luan Santana? Ou não ouviu falar sobre a estrutura funcional da Só Track Boa festival? A próxima edição, com data marcada par 26 e 27 no autódromo de Interlagos, contando com mais de 200 profissionais envolvidos apenas nos controles de acessos. Todos minimamente envolvidos no setor de eventos já conhecem Raquel Boletti e sua empresa NightShift Operações que se consagraram em revolucionar o setor e aumentando a qualidade das experiências.
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Raquel é formada em Rádio e TV, a empresária iniciou sua carreira produzindo programas de televisão como Programa do Gugu, Play Tv e Record internacional. Mas só entrou em 2014 no mundo dos eventos, se destacando ao criar controles de acesso e aumentando o desenvolvimento e expansão de negócios, se tornando dona de sua própria produtora em 2018.
Hoje, a NS Operações é popularmente conhecida, está presente com seu Departamento de controle de acesso nos maiores festivais do Brasil, como Só track Boa, Time Warp, Cercle Brasil, Rock Brasil 40 anos, Réveillons no Nordeste e muitos outros. Raquel comentou quais são os seus diferencias, reafirmando a inclusão que promove dentro do setor:
“O diferencial da NS são as pessoas que trabalham nela. Nossos profissionais são contratados em regime intermitente e possuem Atestado de Saúde Operacional (ASO). Todos passam por um processo de capacitação para operarem sistemas específicos de cada evento, além de serem treinados e qualificados para tomarem atitudes coerentes e alinhadas ao perfil de cada evento, garantindo operações de qualidade. Nossa equipe conta com mais de 80 colaboradores fixos e 250 no rotativo, além de ser composta por Bilingues (inglês e espanhol), especialistas em Libras, cadeirantes, LGBTQIA+, Trans, Mulheres (que são mais de 70% da equipe) e negros. Temos um time muito diverso”.
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Sobre o machismo na indústria, ela afirmou que nunca foi fácil e que foi sempre rebaixada, ressaltando que, como mulher, sua capacidade tem que ser reafirmada toda vez diante de uma sociedade machista:
“Quando entrei no mercado, 80% dos altos cargos eram ocupados por homens, as mulheres eram muito presentes na área de Hostess e Recepção, mas nunca na direção e planejamento dos projetos. Cheguei a ouvir de um diretor que eu jamais seria uma produtora que eu era “apenas uma hostess”, além de desmerecer meu trabalho, ainda desmereceu o trabalho das recepcionistas. A maior dificuldade de ser mulher em um universo dominado por homens, é ter que provar a todo momento nossa capacidade”.
Já nos dias de hoje, Raquel comentou como comanda a sua empresa, relembrando os desafios que enfrentou logo no início da NS Operações:
“Atualmente, trabalho com produção geral também, sou Gestora head do Pagode do Chuvisco (além de Tour manager do grupo). Já estamos na oitava edição do projeto e atingimos um público de até 2,5k pessoas de público. Sou responsável pelos orçamentos, quantificação de equipes e montagem/desmontagem de todo evento, trabalho junto com o time da NS Operações e respondo aos sócios que são 7 homens. No início foi um pouco difícil, mas logo na primeira edição do projeto conquistei a confiança de todos eles. A cada edição aprendemos mais um pouco e melhoramos tanto nossos conhecimentos quanto o projeto em si”.
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Em formação no Jornalismo pela UMESP. Escreve sobre cultura pop, filmes, games, música, eventos e reality shows. Me encontre por aí nas redes: @eumuriloorocha