Letícia Cazarré pede: ‘Hora de botar esse Brasil para rezar de novo’
Por Redação - 16/03/23 às 12:38
Letícia Cazarré, mulher do ator Juliano Cazarré, voltou a pedir orações em nome da filha Maria Guilhermina. Na tarde de ontem, a criança foi internada para realizar dois procedimentos: troca da cânula da traqueostomia e o recebimento de um boton na barriga que a livre da sonda da gastrostomia. O esperado era que ela voltasse para casa no mesmo dia, o que não aconteceu.
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“Amigos, é hora de Maria Guilhermina botar esse Brasil para rezar de novo. Fizemos os procedimentos, deu tudo certo, mas, como sempre, ela sentiu um pouco, e vamos ficar internadas até melhorar. Se Deus quiser, vamos para a casa amanhã. Conto com as orações de todos vocês”, pediu a jornalista, em texto fixado na foto da menina sobre uma cama de hospital.
Há pouco, Letícia voltou às redes dizendo que a filha vai precisar ficar mais uns dias internada. “Estável, fazendo exames, antibiótico e hidratação na veia e precisando ficar mais uns dias por aqui para se recuperar. Obrigada pelas orações, pessoal! Muita gente rezando o terço e pedindo a São José pela alta dela”.
NASCIMENTO
Maria Guilhermina chegou ao mundo no dia 22 de junho de 2022. A novidade foi divulgada pelo ator em publicação nas redes sociais. Na legenda, ele revelou que a bebê possui um “coração especial”, pois, nos exames pré-natais, foi descoberto que ela tem uma cardiopatia congênita rara, chamada Anomalia de Ebstein.
Por essa razão, o ator relatou que precisou ter alguns cuidados para a realização do parto de Maria Guilhermina. “Ao longo da gestação, os médicos perceberam que o caso dela seria um dos mais raros e graves dentro da anomalia”.
O bebê passou cerca de seis meses internado em uma UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) em São Paulo até receber alta e poder seguir para casa, no Rio de Janeiro.
ANOMALIA DE EBSTEIN
Para entender sobre a condição rara que afeta a bebê de Juliano Cazarré e Letícia Cazarré, OFuxico conversou com a Dra. Juliana Rodrigues Neves, especialista em Cardiologia Pediátrica e Diretora do Departamento de Intervenções em Cardiopatia Congênitas da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI).
A anomalia de Ebstein consiste em uma má formação rara da valva tricúspide. Ela se desenvolve em cerca de 1% de todas as cardiopatias congênitas e, quando ocorre, a válvula tricúspide é malformada, ficando posicionada em uma área muito baixa, o que possibilita o escape do sangue para trás a partir do ventrículo para o átrio. “A anomalia de Ebstein é uma cardiopatia congênita rara e na sua forma neonatal como foi o caso da Maria Guilhermina, ela é extremamente rara. A cardiopatia congênita do tipo anomalia Ebstein ocorre em 01 a cada 20 mil recém-nascidos”, ressaltou a doutora Juliana Rodrigues Neves.
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