Mulher de Juliano Cazarré fala de estado de saúde de Maria Guilhermina

Por - 17/03/23 às 13:40

juliano cazarré e maria guilherminaMaria Guilhermina olha atenta para o pai, Juliano Cazarré. Foto: Reprodução/Instagram

Letícia Cazarré, mulher do ator Juliano Cazarré, relatou novas intercorrências ocorridas na internação da filha caçula, Maria Guilhermina. A criança foi hospitalizada no último dia 15 de março para realizar dois procedimentos: troca da cânula da traqueostomia e o recebimento de um boton na barriga que a livre da sonda da gastrostomia. O esperado era que ela voltasse para casa no mesmo dia, o que não aconteceu.

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Reprodução/Instagram

“E o que parecia uma internação rápida para procedimentos simples, vai virando mais uma vez uma estadia com coletas de sangue, eletroencefalogramas, intercorrência, convulsão, visita ao centro cirúrgico, acesso profundo, antibiótico venoso…aquele pacote completo à la Guilhermina, que a gente já conhece, sabe que precisa ter paciência e muita atenção aos detalhes, caridade para tratar as pessoas e muita oração e fé de que vai dar tudo certo. Conto com as orações de vocês”, pediu a bióloga.

NASCIMENTO

Juliano Cazarré
Foto: Reprodução/Instagram

Maria Guilhermina chegou ao mundo no dia 22 de junho de 2022. A novidade foi divulgada pelo ator em publicação nas redes sociais. Na legenda, ele revelou que a bebê possui um “coração especial”, pois, nos exames pré-natais, foi descoberto que ela tem uma cardiopatia congênita rara, chamada Anomalia de Ebstein.

Por essa razão, o ator relatou que precisou ter alguns cuidados para a realização do parto de Maria Guilhermina. “Ao longo da gestação, os médicos perceberam que o caso dela seria um dos mais raros e graves dentro da anomalia”.

O bebê passou cerca de seis meses internado em uma UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) em São Paulo até receber alta e poder seguir para casa, no Rio de Janeiro.

ANOMALIA DE EBSTEIN

Juliano Cazarré com a filha Maria Guilhermina
Reprodução/Instagram/@leticiacazarre

Para entender sobre a condição rara que afeta a bebê de Juliano Cazarré e Letícia Cazarré, OFuxico conversou com a Dra. Juliana Rodrigues Neves, especialista em Cardiologia Pediátrica e Diretora do Departamento de Intervenções em Cardiopatia Congênitas da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI).

A anomalia de Ebstein consiste em uma má formação rara da valva tricúspide. Ela se desenvolve em cerca de 1% de todas as cardiopatias congênitas e, quando ocorre, a válvula tricúspide é malformada, ficando posicionada em uma área muito baixa, o que possibilita o escape do sangue para trás a partir do ventrículo para o átrio. “A anomalia de Ebstein é uma cardiopatia congênita rara e na sua forma neonatal como foi o caso da Maria Guilhermina, ela é extremamente rara.  A cardiopatia congênita do tipo anomalia Ebstein ocorre em 01 a cada 20 mil recém-nascidos”, ressaltou a doutora Juliana Rodrigues Neves.

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