Angel, irmã de Aaron Carter, não fala com a mãe: ‘Invasão de privacidade’

Angel, a irmã gêmea do falecido cantor Aaron Carter, que faleceu em 22 de novembro aos 34 anos, revelou em uma entrevista à revista “People” esta semana, que não fala com a mãe, Jane Schneck, desde que a mulher divulgou fotos da cena de morte do irmão, em março passado.

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Jane postou fotos do quarto onde ele morreu, acusando as autoridades de descartar suas suspeitas de que uma terceira pessoa estava envolvida e que sua morte deveria ser considerada um crime.

Angel criticou a mãe pela “verdadeira invasão de privacidade”, admitindo que não falou com ela desde então.

“Foi uma verdadeira invasão de privacidade e algo que Aaron nunca gostaria que o público visse. A morte de Aaron foi o pior acontecimento possível para todos nós. Meu irmão merecia estar aqui”, comentou.

Angel alegou que seus pais abusavam do álcool e criavam um ambiente tóxico em casa, o que só piorou quando Aaron e seu irmão, o cantor dos Backstreet Boys, Nick Carter, encontraram fama ainda jovens.

“A fama e o dinheiro tomaram conta da nossa família… Nossa infância foi repleta de abuso emocional, disfunção e dependência.”, revela.

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A jovem de 35 anos acredita que a pressão da família contribuiu para a queda de Aaron no vício e admitiu que as coisas só pioraram depois que sua irmã Leslie teve uma overdose em 2012, aos 25 anos, e seu pai, Robert Carter, morreu de um aparente ataque cardíaco cinco anos depois.

Ela disse: “Sempre senti que era o começo do fim… Aaron já estava em um lugar ruim, mas foi como um efeito dominó.”, lamentou.

Apesar de toda a situação, Angel acreditava que o irmão um dia fosse superar seus problemas com as drogas:

“Eu apenas continuei esperando que ele saísse dessa. Mas ele nunca o fez. Ele queria tanto ser feliz… Ele realmente lutou até o fim, mas tinha muitos problemas para serem resolvidos. Ele se tornou essa pessoa que não reconhecíamos mais. Acho que nem ele se reconhecia.”, afirmou.

MORTE

A casa onde Aaron Carter morou e faleceu foi finalmente vendida por US$ 749 mil (R$ 3,7 milhões). O próprio cantor, antes de morrer, estava tentando vender a propriedade em US$ 829 mil, e só agora, sete meses depois de sua morte o imóvel de Lancaster, na Califórnia, passou para um novo dono.

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O corpo sem vida do cantor de “Crazy Little Party Girl” foi encontrado dentro da casa de sete quartos e quatro banheiros em 5 de novembro de 2022.

Segundo o site “The Blast”, os compradores estavam morando em Huntington Beach, Califórnia, e fizeram uma oferta “em dinheiro”.

A casa de 383 m² ainda possui uma grande piscina e banheira de hidromassagem na área externa.

Uma semana antes de sua morte, Aaron Carter escreveu sobre a casa: “O setor imobiliário tem sido muito bom para mim. Pronto para um novo capítulo em minha terceira casa, que pretendo ficar para criar uma vida linda para minha família. Este ano foi super difícil mas eu aprendi muito.”

Em uma entrevista recente a mãe do cantor afirmou que o dinheiro da venda da casa seria destinada ao neto, único herdeiro do filho.

A causa da morte do cantor Aaron Carter, irmão de Nick Carter, do Backstreet Boys, foi revelada nesta terça-feira, 18 de abril, cinco meses após o artista ser encontrado sem vida na banheira da casa em que morava, em Lancaster, na Califórnia. O caso aconteceu em novembro de 2022.

De acordo com o site TMZ, que teve acesso ao relatório do médico legista, Carter foi morto por afogamento somado aos efeitos de alprazolam, uma forma genérica de Xanax, e à inalação de difluoroetano, um tipo de gás que é usado como propulsor em latas de gás comprimido.

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