Amigos e familiares dão o último adeus para Isabel Salgado

Na última quarta-feira, 16 de novembro, Isabel Salgado, um dos grandes ícones do vôlei, morreu repentinamente aos 62 anos.

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O velório da famosa aconteceu nesta quinta-feira, 17, no Cemitério da Penitência, localizado no bairro Caju, no Rio de Janeiro.

Muitos familiares e amigos marcaram presença para dar o último adeus à Isabel Salgado, que nos deixou de forma repentina e precoce.

Benedita e Antônio Pitanga escolheram uma roupa branca para prestar as últimas homenagens para a atleta.

MORTE

Maria Isabel Barroso Salgado, uma das maiores referências do vôlei brasileiro, conhecida como Isabel do Vôlei, morreu, nesta quarta-feira (16), no hospital Sírio-Libanês em São Paulo. Isabel era uma referência no esporte e disputou duas Olimpíadas (Moscou 1980 e Los Angeles 1984) no vôlei de quadra e migrou para o vôlei de praia nos anos 90, sendo um dos nomes importantes para popularizar o esporte.

A morte foi confirmada pela produtora de cinema Paula Barreto, em mensagem no grupo Esporte Pela Democracia. “Fiz um call com ela na segunda-feira. Ela estava super gripada. Falei para ela ir a um hospital, ela me disse que já tinha ido e testado negativo para Covid. Na segunda a noite foi dormir passou mal. Deixou para ir para o hospital Sírio na terça de manhã. Quando acordou na terça já estava bem pior. Internou no Sírio já no CTI. Detectaram uma bactéria que já tinha tomado todo o pulmão. Foi entubada e teve uma parada cardíaca às 4h da manhã de hoje”, escreveu Paula. A informação foi publicada na coluna Olhar Olímpico, do UOL.

SARA: ENTENDA A DOENÇA QUE MATOU ISABEL

A atleta campeã mundial na categoria teve uma morte rápida um dia após ser diagnosticada com SARA (Síndrome Aguda Respiratória do Adulto).

A Síndrome Aguda Respiratória do Adulto é uma condição na qual há acúmulo de fluidos nos pulmões, privando os órgãos de receberem oxigênio.

Também conhecida como Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA), a doença pode ocorrer em pessoas que estejam gravemente doentes ou que tenham lesões significativas. Ela costuma ser fatal, e o risco aumenta com a idade e a gravidade da doença.

Pessoas com SDRA sofrem falta de ar intensa e, muitas vezes, são incapazes de respirar por conta própria, sem o apoio de um ventilador pulmonar. O tratamento inclui a administração de oxigênio, de fluidos e de medicamentos.

É considerada rara pelo Ministério da Saúde, que registra cerca de 150 mil casos por ano, mas costuma ser fatal, principalmente entre pacientes que já tenham lesões pulmonares provocadas por infecções anteriores ou entre fumantes. Em 2020, durante a pandemia, há a informação de que Isabel voltava fumar.

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