Amigos e famosos se despedem de Aderbal Freire-Filho

Por - 10/08/23 às 14:52

Velório de Aderbal Freire-FilhoVelório de Aderbal Freire-Filho - Fotos: Roberto Filho / Brazil News; Victor Chapetta / Agnews

Nesta quinta-feira, 10 de agosto, foi velado o corpo do diretor Aderbal Freire-Filho, que morreu aos 82 anos. O velório do marido de Marieta Severo aconteceu no Teatro Poeira, no bairro de Botafogo, na zona sul do Rio de Janeiro. 

O espaço é administrado por Marieta e Andréa Beltrão desde 2004. As atrizes receberam amigos e familiares, que prestaram suas homenagens ao diretor.

Malu Mader, Elisa Lucinda, Chico Buarque, Renata Sorrah, Marcos Caruso, Fernanda Torres, Sandra Pera, Matheus Solano e José Loreto foram alguns dos famosos que se despediram do ator e apresentador de televisão cearense.

O presidente Lula e a primeira-dama Janja enviaram uma coroa de flores com os dizeres: “Homenagem ao talento, à coragem e à grandiosidade de Aderbal. Abraço carinhoso para Marieta e família”.

De acordo com o cronograma, às 14h o corpo de Aderbal será transferido para o Memorial do Carmo, onde também será velado, e às 15h seguirá para uma cerimônia restrita às pessoas mais próximas. Em seguida, ele será cremado.

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QUEM FOI ADERBAL FREIRE-FILHO

Aderbal Freire-Filho, que tinha 82 anos, estava internado no Hospital Copa Star. Desde 2020, ele vinha enfrentando complicações em sua saúde decorrentes de um AVC hemorrágico que ocorreu naquele ano.

Sua trajetória artística foi marcada pela audácia em suas produções teatrais e por sua defesa da integração entre o teatro brasileiro e o de outros países da América do Sul.

Ele nasceu em Fortaleza inicialmente se graduou em Direito, mas desde os anos 50, fazia parte de grupos teatrais. Sua estreia como diretor aconteceu em 1972 com a peça “O Cordão Umbilical,” escrita por Mario Prata. Em 73, ele conduziu o monólogo “Apareceu a Margarida”, escrito por Roberto Athayde e estrelado por Marília Pêra, um de seus maiores trunfos na carreira.

Entre suas criações teatrais notáveis estão peças como “Lampião, rei diabo do Brasil”, de 1991, “No verão de 1996”, de 1996, “Xambudo”, de 1998, “Isabel”, de 2000 e “Depois do filme”, de 2011.

Além disso, de acordo com o G1, Aderbal foi o fundador do Centro de Demolição e Construção do Espetáculo (1989-2003), e também desempenhou um papel significativo como membro do Conselho Diretor do Festival Ibero-americano de Teatro, em Cádiz, Espanha.

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