Viúva de Erasmo Carlos desabafa: ‘Será que saudade mata?’

A morte de Erasmo Carlos foi uma das maiores perdas ocorridas no ano de 2022 quando o assunto é música brasileira, e sua viúva, Fernanda Esteves, foi quem mais sentiu a morte do artista da MPB, conforme ela faz questão de demonstrar nas redes sociais.

Já na segunda-feira, 26 de dezembro, Fernanda desabafou sobre ter vivido seu primeiro Natal longe do amado, ressaltando que está cheia de saudades do falecido marido, chegando a no meio do texto falar a definição da palavra “saudade”: “sentimento melancólico devido ao afastamento de uma pessoa, uma coisa ou um lugar, ou à ausência de experiências prazerosas já vividas”.

“Vido, será que saudade mata? Qual é o limite? Nas duas últimas noites dormi muito mal. Do dia 24 para o dia 25 pensei que fosse porque dormi tarde, mas do dia 25 para o dia 26 eu até que dormi cedo. Sentia a sua falta. Eu queria tanto conversar! Lembra quando você não conseguia se aprofundar no sono? Então, era isso”, iniciou ela.

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“Eu dormia superficialmente, acordei ansiosa, com o coração apertado. Quem nomeia os sentimentos se os sentimentos são tão individuais? Como eu sei se o que é saudade para mim é para o outro a mesma coisa? E se de repente o que eu sinto e chamo de saudade o outro sente e conhece como preocupação, por exemplo?”, continuou Esteves,

“Quem será que foi o responsável por traduzir as nossas sensações e emoções em palavras? Foi tudo baseado em experiência pessoal? Teve uma junta? Será que ele fez direito? Quando a gente tenta se fazer entender é tão difícil. Eu sei que estou com saudades porque você desapareceu, e meu coração está quebrado, literalmente quebrado!”, desabafou Fernanda.

REFLEXÃO SOBRE MORTE DE ERASMO

Fernanda Esteves continuou: “Hm… não sei… Não acredito em hora marcada para morrer, nem em hora certa… quando a gente tem um amor ou é o amor de alguém é sempre a hora errada!”

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“Estive com o Walter ontem, Vido… a gente conversou bastante e inevitavelmente falamos de você e de como as coisas aconteceram… concluí que foi tudo como foi, foi uma merda, não dava para ser diferente, não tinha como te manter aqui!!!”

“Não entendo como você pôde morrer metade. Para ser inteiro eu tinha que ir junto, meu amor. A gente não era um?”, concluiu a viúva de Erasmo Carlos.

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