Viúva lamenta um mês da morte de Erasmo Carlos: ‘Estou em queda livre’

Por - 22/12/22 às 16:37

Erasmo Carlos e Fernanda EstevesErasmo Carlos e Fernanda Esteves - Divulgação/Cristina Granato

Fernanda Esteves, viúva de Erasmo Carlos, fez uma postagem relembrando de um mês da morte do cantor. Ela contou que “se sente em queda livre” e que ela “ainda não atingiu o fundo do poço”.

“Vido, hoje tem 1 mês da sua morte. Tem 1 mês que eu voltei para casa sem você. Tem 1 mês que ainda nutro inconscientemente a impressão burra de que você ainda vai chegar. Ainda estou em queda livre, não atingi o fundo do poço até agora. Não parei de procurar por você, nem de te esperar, nem de me preocupar com você”, começou.

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Fernanda ainda contou que vai relembrar as datas comemorativas, mas agora sem a presença do amado.

“Vai chegar o Natal e eu já prometi não odiar o Natal, vai chegar o ano novo, nosso aniversário de casamento e o meu aniversário… não vou receber flores, não vou receber um cartão, um bilhete, um presente, mas não vou odiar as datas. Eu não vou te escrever, não vou comprar seu presente, ainda tem presente aqui que você não abriu, mas não vou odiar as datas”, disse.

Queria conversar mais com você, não só falar, queria conversar sobre o que está acontecendo. Queria ouvir a sua opinião, suas orientações. Tudo bem se não pudesse falar, você dizia muito com o olhar, queria só te ver”, acrescentou.

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A viúva contou que pediu licença para que fosse a última a tocar Erasmo Carlos, pois segundo ela “o toque é o último que morre”.

“O toque é o último que morre. Primeiro vem o silêncio, não sentia mais seu cheiro, depois o susto, a possibilidade da morte, a dúvida, a expectativa, de repente você não estava mais ali, mas eu podia te tocar… e eu vim para casa sem você, não podia te ouvir, você não respirava mais, não falava mais, mas eu ainda poderia te tocar. Pedi licença para que eu fosse a última a te tocar, e foi ali, mais de 24 horas após a sua morte que o toque morreu”, disse.

Parece que até morrer o toque eu tive esperança. Você estava ali, eu esperava um milagre. A morte é sarcástica. Ela ri da gente. Ela ri antes, durante e depois. A vida nem sempre segue, mas a morte continua. Depois que assistimos ‘Os mortos não morrem’, eu fiquei viciada nessa música, meu amor. O filme nem era dos melhores, mas passei semanas ouvindo essa música repetidas vezes. Você se lembra? Eu vou te amar sempre! Não esquece”, finalizou.

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Formado desde 2010, já passou pelas editorias de esporte e entretenimento em outros veículos do país e atualmente está no OFuxico. Produz matérias, reportagens, coberturas de eventos, apresenta lives e ainda faz vídeos curtos para as redes sociais