Rainha Elizabeth II sofria com câncer raro, revela amigo de Philip

A morte da Rainha Elizabeth II no dia 08 de setembro deste ano pegou todo mundo de surpresa, pois a monarca tinha fama de “imortal” e não estava apresentando nenhum problema de saúde publicamente, mas um novo livro pode mudar essa percepção.

Na obra “Elizabeth: Na Intimate Portrait”, escrita por Gyles Brandreth, que era um amigo próximo do Príncipe Philip, novas revelações sobre a comandante da realeza britânica, que lutou pela sua vida ate o fim dela, pis a mesma sofria de um câncer raro na medula. “Ouvi dizer que a rainha tinha uma forma de mieloma, o que explicaria aqueles ‘problemas de mobilidade’ sobre os quais sempre nos contavam durante o último ano de sua vida”, disse ele.

Em trechos do livro obtidos pelo Daily Mail (o lançamento oficial acontece no próximo dia 08 de dezembro), Gyles contou que Elizabeth se distraia da doença assistindo a série de TV “Line of Duty”, um hobby que adquiriu após se tornar viúva, mas precisava da ajuda do vice-almirante Sir Tony Johnstone-Burt para entender as falas dos atores e as reviravoltas na trama.

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O melioma (câncer raro na medula) teria sido, segundo o autor, a causa da morte da Rainha, que foi divulgada como “causas naturais”, o que ele explica como sendo comum de acontecer na certidão de óbito de pessoas com mais de 80 anos. A monarca morreu aos 96 anos.

“O sintoma mais comum do mieloma é a dor óssea, especialmente na pelve e na região lombar, e o mieloma múltiplo é uma doença que costuma afetar os idosos. Não há cura conhecida, mas o tratamento pode reduzir a gravidade dos sintomas e prolongar a vida do paciente em meses ou dois a três anos”, explicou o amigo de Philip.

FÓTOGRAFO REVELA CURUOSIDADE SOBRE CLIQUES DA RAINHA

John Rankin, fotógrafo da realeza, responsável por fotografar eventos reais e vários membros da monarquia, conta alguns detalhes de sua experiência. Ele foi o encarregado de fotografar a falecida Elizabeth II para seu Jubileu de Ouro em 2002, e contou que, embora a rainha foi uma das mulheres mais poderosas do mundo e uma das mais fotografadas, ele revelou qual era a parte do corpo que ela não gostava de deixar à mostra: suas mãos.

O fotógrafo inglês afirmou em um episódio recente do podcast “Tea with Twiggy”, que por conta disso na maioria das vezes ela usava luvas. Rankin relembra que em uma sessão de fotos, ele sugeriu que a rainha posasse com uma espada, mas a mãe do Rei Charles III rejeitou a sugestão imediatamente, argumentando que ela não gostava de suas mãos. O homem lembrou um de seus primeiros encontros com a monarca. Disse que sentiu nela um grande empoderamento.

“Ela entrou e aquela onda de empoderamento tomava conta de você. Eu nunca tinha sentido aquela aura até aquele dia. Eu provavelmente não deveria dizer isso, mas o que eu amei sobre ela é que ela era tão inteligente e tudo em resposta ao que ela dizia tinha uma reviravolta incrível. Ela era muito, muito brilhante”, recordou Rankin.

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ELOGIOS DA COROA

O fotógrafo contou que pouco depois da sessão de fotos o Palácio de Buckingham entrou em contato com ele para informá-lo de que suas imagens se tornaram uma das fotos favoritas da rainha por ocasião de seus 50 anos no trono: uma foto em que Elizabeth estava sentada na frente da bandeira dos Reino Unido, sorrindo, com um leve batom rosa nos lábios.

A lembrança de John Rankin sobre a rainha falando de suas mãos, contrasta com a imagem dela cumprimentando a ex-primeira-ministra Lizz Truss, em Balmoral, onde o que chamou a atenção foi sua mão com um enorme hematoma, indicando sua saúde frágil.

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