Velório de Rita Lee foi planejado pela cantora em vida. Entenda!
Por Murilo Rocha - 10/05/23 às 13:32
Na manhã de 9 de maio, terça-feira, morreu a cantora e ícone do rock Rita Lee, aos 75 anos, em decorrência das complicações de um câncer de pulmão. Já na manhã de quarta-feira, 10 de maio, aconteceu o velório da cantora, aberto ao público, no Planetário do Ibirapuera em São Paulo. A cerimônia de despedida foi planejada nos mínimos detalhes pela cantora em vida, a começar pelo local que era o local favorito dela na cidade.
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Rita deixou uma lista de pedidos, entre eles, ela queria que a roupa dela não fosse na cor púrpura, incluindo as meias. Outro pedido é que ela não queria velas acesas no local do velório, só luzes de LED. Flores? Ela dispensou e pediu que não levassem. A família fez uma exceção e colocou lírios em cima do caixão. A cantora também queria que no teto fosse projetado sua data de nascimento no fundo do universo para mostrar a imensidão e como a morte é minúscula perto dele.
O VELÓRIO
Com horário marcado das 10h da manhã, até as 17h da quarta-feira, o local é aberto ao público para os fãs se despedirem do ícone que marcou a música brasileira. O corpo será cremado em respeito á vontade de Rita Lee em uma cerimônia fechada para as pessoas mais íntimas. Os fãs fizeram fila desde as 5h da manhã de quarta-feira.
TRAJETÓRIA ETERNA
A paulistana Rita Lee era uma estrela pioneira do rock nacional e foi uma das primeiras mulheres a tocar guitarra no palco. Ela integrou o psicodélico grupo Os Mutantes entre 1966 e 1972, com o qual gravou seu primeiro disco.
Já reconhecida nacionalmente, em 1973 Rita fez parte da banda Tutti Frutti, onde permaneceu até 1978, ano em que deu início à promissora carreira solo, marcada como ícone revolucionário e feminista, abordando temas considerados polêmicos com a sátira e o erotismo comuns à sua arte.
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A vertente solo ficou imortalizada ainda por conta da parceria com o guitarrista e parceiro de vida Roberto de Carvalho, seu marido e pai dos seus filhos, que se manteve ao lado da cantora até o último suspiro.
Em 2001, Rita ganhou o Grammy Latino de Melhor álbum de rock em língua portuguesa com “3001” e, anos depois, em 2022, foi homenageada na cerimônia do Grammy Latino, nos Estados Unidos, por sua contribuição à música.
Rita Lee anunciou aposentadoria dos palcos em 2012 por motivos de saúde. Em 2021, anunciou que estava em tratamento contra um câncer de pulmão, e no ano seguinte divulgou que estava curada, mas seguia reclusa em casa, onde morreu na noite de segunda-feira, 08 de maio, aos 75 anos.
Ao longo de sua carreira, a cantora lançou 30 álbuns. Destes, 17 foram solo e outros 13 enquanto integrante de Os Mutantes, Rita Lee & Tutti Frutti, além da parceria com seu marido. Ela vendeu mais de 55 milhões de cópias ao longo de suas quase seis décadas de carreira.
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Em formação no Jornalismo pela UMESP. Escreve sobre cultura pop, filmes, games, música, eventos e reality shows. Me encontre por aí nas redes: @eumuriloorocha