Ivete Sangalo critica Bolsonaro no Rock in Rio: “Vamos mudar tudo”

O Rock in Rio 2022 foi marcado de muitas manifestações políticas. Apesar de indicações para que os artistas não levantassem bandeiras no palco, seguir essa diretriz. O público estava alvoroçado com gritos de ordem. Claro, isso incentivou quem estava em cima do palco.

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Não foi diferente com Ivete Sangalo. Ela abriu as atrações do Palco Mundo neste domingo, 11 de setembro. Durante o show, criticou uma das principais bandeiras do governo de Jair Bolsonaro: a legalização do porte de armas.

Cada vez mais escancarado em todo o país, Ivete saiu criticou a violência que o porte de armas carrega e comparou com outra pauta comum do atual presidente: a religião. Para ela, os assuntos são opostos.

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Durante a apresentação, Ivete virou para o público e falou sobre amor e a posse de armas. Ela também pediu para o público “mudar tudo” no dia 2 de outubro, data das eleições presidenciais.

A gente não precisa de armas, a gente precisa de amor. Deus não acredita na violência, acredita no amor. Dia 2 vamos mudar tudo!”

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RACISMO

Ludmilla também se apresentou no palco Sunset do Rock in Rio na noite deste domingo, 11 de setembro, a última do festival. Com um show potente, cheio de efeitos e diferentes looks, a funkeira chamou a atenção com a própria voz.

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Em determinado momento do show, a produção levou uma mesa para o centro do palco. Enquanto isso, um discurso da cantora emocionou a plateia. Ela falou sobre o feminismo negro e protestou contra o racismo no Brasil.

A esposa de Brunna Gonçalves reconheceu seu privilégio por ter uma “base feminina de concreto”, sua família.

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Ludmilla levou Tasha e Tracie, MC Soffia, Tati Quebra-Barraco e Majur para o palco Sunset. As artistas se sentaram em uma mesa com a intérprete de “Modo Avião” no centro. Ela explicou:

Toda mulher no Brasil tem que lutar. Toda mulher negra, tem que lutar 100 vezes mais. Eu tenho a sorte de ter uma família que é minha base feminina de concreto, sempre comigo, que me deram força para que eu construísse a minha mesa e pudesse convidar outras mulheres para brilhar junto comigo”

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Além de Ludmilla, o palco Sunset recebeu outros shows para encerrar o festival. Enaltecendo outras artistas negras, o Sunset também fez uma ode a Elza Soares.

Liniker subiu no palco com Luedji Luna para abrir as atividades. A atração internacional da vez foi Macy Gray. Então, o Rock in Rio desse domingo foi uma constante luta antirracista.

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