Mais que voz e violão: Vitor Kley se joga em novos estilos com novo álbum
Por Redação - 01/11/23 às 18:00
O cantor Vitor Kley disponibilizou, nesta quarta-feira, 1º de novembro, o DVD “A Bolha Ao Vivo em São Paulo”. O projeto, que já vinha sendo produzido há meses, finalmente está disponível para a felicidade dos fãs. OFuxico conversou com o artista gaúcho para saber mais sobre o novo lançamento.
O álbum traz parcerias dos mais diversos estilos musicais, desde o rap até o sertanejo. “Uma coisa que sempre digo é que sou um cara que me dou bem com todo tipo de gente, desde o rap até o rock e o samba. E acho que a música tá aqui pra quebrar barreiras, pra fazer música boa e colaborar com quem é bom. Essas colaborações foram incríveis, todo mundo muito f*da. Samuel Rosa, Priscilla, Jorge e Mateus, L7nnon, Bruno Martini e Rick Bonadio… Poder reunir tudo isso é um grande privilégio”, afirmou Vitor.
O nome do disco surgiu de uma brincadeira familiar, quando o cantor perdia a noção compondo em seu quarto e as pessoas mais próximas brincavam que ele vivia em uma bolha. Apesar de não ser a intenção, muitas pessoas associaram o termo à pandemia de Covid-19, mas Vitor contou que não se importa com a apropriação:
“O álbum foi lançado no meio da pandemia, apesar de não ter sido a nossa ideia, e a galera começou a falar muito de bolha, cada um em seu espaço. O nome não tinha a ver com isso, mas cada um pensa o que quer. Quando colocamos algo no mundo, cada um interpreta da sua maneira”, disse.
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Vestindo anéis, camiseta e jaqueta roxa durante a entrevista, o cantor explicou a escolha da cor para o conceito do álbum. “A cor roxa tem um pé na espiritualidade, na melancolia e na transformação. Viemos de algo muito solar no ‘Adrenalizou’ e ‘A Bolha’ trouxe certas transformações com músicas mais melancólicas, como ‘Dúvida’, ‘Sua Falta’ e ‘O Tempo’, e até mesmo um pé no rock, como ‘Bolha’ e ‘Retina’. Então acho que o roxo tem tudo a ver”.
Ele ainda abriu o coração sobre a forma como outras pessoas o enxergam e disse que gosta de surpreender com canções em estilos variados. “As pessoas devem imaginar que eu toco voz e violão em um banquinho sentado, e não é assim. Acho louco que as pessoas ouvem uma música e me imaginam de certa forma. Sinto que o DVD é uma surpresa, tem o violão que todos pensam, mas do nada tem uma guitarra, por exemplo. As pessoas acham que vou falar só dos astros e da natureza, mas do nada vem algo mais espiritual ou de uma pessoa que partiu”, explicou o cantor.
A escolha de registrar o show ao vivo pela primeira vez aconteceu após de mais de uma década de carreira. “Eu tava muito ansioso porque vim do ao vivo, tocava muito voz e violão em bares e restaurantes de sushi. Chegou a hora de registrar e deixar para sempre as nossas canções e tudo o que foi vivido até aqui. Acho que o momento que foi escolhido foi muito bom: aconteceram as músicas que a galera conhece mais e as músicas que a gente gosta pessoalmente e não necessariamente caíram na boca do povo, e então decidimos registrar tudo isso”.
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Por fim, Vitor revelou sua faixa favorita do álbum. “Vou escolher a mais nova, que é ‘Meu Quesito é Saber Viver’. Tem um riff meio blink, fico muito feliz de lançar uma música mais rock tocando guitarra. Foi uma música que me trouxe muitas respostas em um momento da vida que eu tava muito em dúvida. Quando ouço me dá exatamente a mesma sensação de quando eu terminei de escrever. Uma sensação de ‘a música me respondeu e falou aquilo que eu precisava ouvir’. Ela fala comigo de um jeito diferente das outras. Dá vontade de voar, ir atrás dos sonhos, conhecer gente nova e viver a vida”, completou o cantor.
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