Ozzy Osbourne se nega a se apresentar em cadeira de rodas

Por - 26/11/23 às 21:00

Ozzy Osbourne gritandoReprodução/Instagram

O lendário Ozzy Osbourne tem participado de muitas entrevistas ultimamente, principalmente quando a pergunta que não quer calar é “quando volta aos palcos?”. Em uma recente conversa com a Rolling Stone UK, ele revelou detalhes sobre suas lutas para manter a saúde e os desafios que enfrentou nos últimos anos, impedindo-o de realizar apresentações ao vivo.

“Estou vivendo um dia de cada vez, e se eu puder me apresentar novamente, eu vou. Mas tem sido como me despedir do melhor relacionamento da minha vida. No início da minha doença, quando parei de fazer turnês, fiquei muito chateado comigo mesmo, com os médicos e com o mundo. Mas, com o passar do tempo, eu simplesmente pensei: ‘Bem, talvez eu tenha que aceitar isso’”.

Nada de cadeira de rodas

Ozzy destacou que sempre teve uma forte presença de palco em seus shows, com movimentos intensos e interação constante com o público. Segundo o músico, ele não admite subir ao palco de forma comprometida: “Não vou chegar lá e mostrar um Ozzy sem coração procurando simpatia. Qual é o motivo dessa p**ra? Não vou subir lá em cima numa p**ra de uma cadeira de rodas. Vi o Phil Collins se apresentar recentemente. Ele tem praticamente os mesmos problemas que eu. Ele fez seu show em cima de uma cadeira. Mas eu não farei isso.”

O músico expressou seu amor pelos fãs e revelou o desejo de voltar aos palcos para “pagar uma dívida” com seus fãs por seus cinquenta anos de estrada: “Essa é uma das coisas que mais me irrita: nunca tive a chance de me despedir ou agradecer. Se eu puder, farei apenas alguns shows… Eles têm sido leais a mim por muitos anos. Me escrevem, sabem tudo sobre meus cachorros. São realmente a minha família estendida… Esse é o meu objetivo a ser alcançado, fazer esses shows. Pode ser no Ozzfest ou em algum outro lugar.”

O cantor terminou a entrevista de maneira bastante emocional: “Se eu não puder continuar fazendo shows regularmente, só quero ficar bem o suficiente para fazer uma apresentação onde eu possa dizer: ‘Oi pessoal, muito obrigado pela minha vida’. É para isso que estou trabalhando. E, se eu cair morto no final, vou morrer como um homem feliz.”

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