Rock in Rio: Hitmaker estreia com pé direito no festival
Por Redação - 28/09/22 às 02:05 - Última Atualização: 4 outubro 2022
Os grandes shows do Palco Mundo definitivamente não foram apenas as grandes apresentações do festival. Lexa, Luisa Sonza, Gloria Groove e outros artistas marcaram o evento e consolidaram algo que já sabíamos: o brasileiro sabe fazer um espetáculo de grandes proporções.
Os palcos do Rock in Rio também foram marcados por estreias que deixaram o público em êxtase. É o caso de Majur e Tati Quebra-Barraco no show de Ludmilla, por exemplo e da estreia da dupla Wallace Viana e Pedro Breder no Palco Coca-Cola. Não, eles não formam uma dupla sertaneja.
Você já deve ter ouvido o termo “hitmaker” em músicas de sucesso. A dupla comanda a produtora que já colaborou com diversos artistas, a exemplo de Anitta, Pocah, Luisa Sonza, entre outros muitos.
OFuxico conversou com os meninos para falar a respeito da estreia no Rock in Rio. Além de subir em um dos palcos do festival, também marcou um novo formato da dupla, que saiu da produção de músicas para também cantar o que produzem, de frente para o público.
Para eles, é uma ferramenta diferente do que faziam anteriormente, porque na produção das músicas, limitavam-se ao “backstage” das músicas. Por isso, experimentam outra faceta da arte. Leia a entrevista completa!
Como lidam com esse sucesso ao longo dos anos? Mudaram a perspectiva da marca desde o começo dos trabalhos?
Nossa perspectiva realmente mudou ao longo dos anos. Através da música percebemos que não existia mais limites. O primeiro e maior limite que encaramos foi o de vivermos de arte num país onde a cultura nunca foi o setor mais incentivado.
Assim percebemos que no nosso segundo passo, por nós sermos tão diferentes isso nos tornava ainda mais plural. Fazendo com que a gente pudesse galgar novos horizontes produzindo, compondo e, por que não, cantando também?
Grandes nomes com quem colaboraram chegaram ao Rock in Rio em 2022. Destaque para Luisa Sonza que subiu no palco 3 vezes, cantando diferentes ritmos. Esse tipo de visibilidade impacta o trabalho de vocês? Como?
Impacta não só profissionalmente por nós termos participado da construção do seu repertório, como autores e produtores musicais, mas principalmente emocionalmente por termos a oportunidade de ver uma amiga tão talentosa ganhando o seu espaço e abrindo ainda mais espaço para todos nós do pop brasileiro.
Alguns dos maiores shows do Rock in Rio foram produzidos por artistas do funk. Como vocês enxergam as apresentações? O funk é pop?
Para nós isso é algo que só precisava de tempo e visibilidade. O funk faz parte da nossa cultura, faz parte da nossa história. Ele sempre esteve aqui, da periferia até o asfalto. A questão é que o preconceito fazia vista grossa tentando ignorar algo que não dava mais para segurar.
O legado que a Anitta deixou pisando no palco mundo pela primeira vez na história do RIR anos atrás para cantar funk jamais será apagado. Ainda mais dos nossos corações, pois o ápice desse dia foi cantando uma música nossa, “FAVELA CHEGOU”. Achamos que essa frase já diz tudo. Dessa forma, através dos nossos artistas podemos mostrar que o brasileiro deve valorizar mais a nossa cultura, a nossa arte, os nossos artistas e que sabemos dar show também.
Quais os próximos projetos da produtora? Tem planos de expandir para outros ritmos?
Nós sempre produzimos inúmeros estilos e ritmos musicais. Faz parte do nosso DNA essa mistura louca. A questão é que nem todos os projetos nós carimbamos colocando Hi-T-Ma-ker nas músicas, aí as pessoas não sabiam que não fazemos apenas Funk.
Sobre o Rock in Rio: é importante falar dessa apresentação no festival, colocando o Hitmaker ainda mais no protagonismo das músicas, além dos artistas que já falamos anteriormente.
Além de um sonho de cada um de nós, também nos soa como um marco para indústria da música no objetivo de cada vez mais dar valor e reconhecimento aos produtores e compositores. Foi uma apresentação incrível, energia surreal, a galera abraçou muito a gente, o que nos dá estímulo para continuar nos dedicando à carreira artística.
Sobre a música: quais as principais diferenças nas duas carreiras? A visão do público sobre vocês mudou de um posto para outro?
A principal diferença é a exposição. A carreira artística precisa de um link mais humano com o público, o que foi e está sendo um desafio para a gente, pois ficamos muito tempo no backstage. Estamos nos acostumando. A visão do público foi só uma confirmação da vibe que nossos maiores sucessos passaram. O show da HITMAKER é de muita energia, assim como nossas produções mais conhecidas.
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