Marilyn Manson se livra de uma acusação de abuso sexual

O polêmico Marilyn Manson conseguiu se livrar de uma das acusações que enfrenta de abuso sexual. Um desses processos acaba de ser arquivado pelas autoridades. Uma ex-namorada chamada Ashley Morgan Smithline, que acusou o rockeiro no ano passado de abuso sexual, físico e psicológico, teve o caso encerrado.

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Segundo o advogado do artista, cujo nome real é Brian Hugh Warner, isso aconteceu depois que Ashley não conseguiu substituir seu ex-advogado jurídico.

Ela havia sido obrigada a encontrar um novo representante até 5 de dezembro de 2022, depois que a moção de retirada do advogado Jay D Ellwanger foi aprovada, mas a modelo não o fez.

Ela alegou no processo que Marilyn Manson a agrediu sexualmente em 2010 durante seu relacionamento que durou quase três anos, e afirmou que ‘sobreviveu ao monstro’ após anos de ‘lavagem cerebral’.

O processo poderá ser reaberto posteriormente por ela, mas por enquanto ele foi encerrado.

Segundo a coluna “Page Six” do jornal “The New York Post”, em uma declaração o advogado de Manson, Howard King, disse:

“Agradecemos e elogiamos Ashley Smithline por rejeitar suas reivindicações contra Brian Warner sem buscar ou receber nada em troca. A Sra. Smithline recusou-se a ser manipulada por outros que estão tentando perseguir suas próprias agendas contra o Sr. Warner. Desejamos-lhe felicidades e continuaremos a trabalhar para garantir que um preço significativo seja pago por aqueles que tentaram abusar do nosso sistema legal”.

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O cantor sempre se defendeu das acusações. Ele disse em um comunicado postado no Instagram: “Obviamente, minha vida e minha arte há muito tempo são ímãs de controvérsia, mas essas recentes afirmações sobre mim são distorções horríveis da realidade. Meus relacionamentos íntimos sempre foram totalmente consensuais com parceiras que pensam da mesma forma. Independentemente de como – e por que – os outros estão escolhendo deturpar o passado, essa é a verdade.”.

PROBLEMAS COM A LEI

Em 2021, Marilyn Manson teve sérios problemas com a lei, e acabou se entregando à polícia de New Hampshire, nos Estados Unidos, após um mês como procurado. Acusado de ter cuspido em um cinegrafista, o músico compareceu ao departamento da polícia local no dia 2 de julho, informou o TMZ.

A polícia confirmou que a suposta agressão ocorreu durante o show em agosto de 2019, e também explicou que o cinegrafista foi contratato pela produção do evento.

Fontes familiarizadas com o caso disseram que o cameraman alegou ter sido atingindo por parte da cusparada de Manson, cujo nome verdadeiro é Brian Hugh Warner. Isso teria sido o principal motivo para que a polícia fosse procurada.

De acordo com o TMZ, Manson foi liberado depois de pagar uma fiança de cerca de US$ 2 mil. O músico teve de se comprometer a não cometer outros crimes enquanto estiver em liberdade e terá de comparecer às audiências judiciais.

Ainda segundo o site norte-americano, as autoridades emitiram o mandado de prisão pela primeira vez em outubro de 2019, mas em maio deste ano disseram que Manson estava “se esquivando.”

ACUSAÇÕES DE ABUSO

A ficha policial de Manson ainda tem um processo polêmico em que pelo menos 15 mulheres o acusam de abuso e agressão sexual.

Muitas delas são ex-namoradas do cantor. Entre as famosas que denunciaram o cantor, estão Evan Rachel Wood, Phoebe Bridgers e Esmé Bianco, que descreveu cenas de tortura durante a gravação de um clipe que fez com Marilyn.

Na época, Manson negou todas as acusações. 

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