Viúva de Gal Costa aplicou golpes e faliu a cantora, segundo revista
Por Redação - 06/07/23 às 15:40
Companheira de Gal Costa por quase trinta anos, Wilma Petrillo é acusada de manipulação da carreira da artista, assédio moral de ex-funcionários e golpes financeiros que levaram a cantora à falência.
A reportagem de Thallys Braga, da revista Piauí, entrevistou ex-funcionários, amigos e o irmão de Gal, que deram os detalhes. Nos relatos, aparecem denúncias de abuso psicológico, ameaças e golpes financeiros, além da acusação de ter levado um dos ícones da MPB à falência.
RELAÇÃO ABUSIVA
Um dos funcionários do casal disse que testemunhou uma discussão entre as duas em 2015. “O dinheiro entra e some, as dívidas não param de chegar. Que tipo de empresária é você?”, questionou Gal. “Você é uma velha, as pessoas não querem mais te contratar”, devolveu Wilma.
Segundo a fonte, a discussão chegou a ser física. A atriz Sônia Braga também teria se afastado de Wilma depois de ter sido vítima de um possível golpe. Procurada, ela não quis dar entrevista sobre o assunto.
CARREIRA ARTÍSTICA
O produtor Rodrigo Bruggermann descreve Wilma como “a pior pessoa com quem lidei nesse meio”. Ele conta que “além de ser grosseira, ela fazia mudanças de última hora e aplicava taxas surpresa”. Além disso, a esposa não deixava Gal fazer participações especiais em shows de outros artistas. “Provavelmente nem deixava os convites chegarem até ela”, contou o produtor.
Outro produtor, Ricardo Frugoli concordou com a acusação, acrescentando que Gal Costa teria perdido oportunidades de se apresentar dentro e fora do país devido ao comportamento de Wilma. A companheira teria acusado equivocadamente funcionários de roubo e furto, causando intrigas na equipe. Alguns funcionários ainda teriam ficado depressivos por conta de humilhações sofridas nos bastidores.
Ricardo contou que, certo dia, abriu o jogo com a cantora sobre o que acontecia, mas ela ficou irritada com a suposição que poderia estar sendo roubada, e os dois nunca mais tocaram no assunto. Mesmo com a carga emocional, o produtor disse que continuou trabalhando por causa de Gal.
“Durante muito tempo, fui o cara que não deixou a bomba explodir. Continuar ali era importante para protegê-la do que vinha acontecendo na carreira e dentro de casa”, disse. Ele registrou um boletim de ocorrência contra Wilma por conta das ameaças, e foi demitido quatro dias depois da denúncia.
AFASTAMENTO
Guto Burgos, irmão da cantora, não participou dos últimos anos de Gal. Ele afirma ter sido afastado por Wilma Petrillo em 1997, mas não deu mais detalhes. “Por favor, eu não quero mais falar disso. É um assunto que me dói muito”, disse à reportagem.
Amiga próxima de Gal, Halu Gamashi revelou que Wilma tinha muito ciúmes, por isso passou a encontrar a cantora em segredo. Ela também contou que ouviu a empresária questionar Gal sobre seu peso, a chamando de gorda. “Você está pensando que é quem? Nana Caymmi?”, se referindo à artista brasileira. Halu disse que estranhava o silêncio da cantora diante dessas situações.
DÍVIDAS
Em novembro do ano passado, aos 77 anos, Gal Costa morreu após um mal súbito em sua casa. A cantora deixou para o único filho Gabriel, de 17 anos, um apartamento de R$ 5 milhões no Jardins, bairro nobre de São Paulo. De acordo com um ex-funcionário, a conta bancária da artista era “um buraco negro”.
Todos os entrevistados concordaram que as finanças de Gal foram minadas no período em que esteve com Wilma. As dívidas incluíam restaurantes, pagamentos de empregados, mensalidades da escola do filho e até mesmo problemas com a Receita Federal dos Estados Unidos.
Gal Costa teria dito aos amigos que tinha medo de voltar aos Estados Unidos e acabar presa, porque Wilma teria vendido seu apartamento no país e não tinha pagado os impostos necessários.
POLÊMICA NO ENTERRO
Após a morte da cantora, o irmão Guto avisou Wilma que ela desejava ser enterrada no Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro, ao lado da mãe, e tinha até mesmo comprado um jazigo no local. Mesmo assim, a empresária decidiu sepultá-la no Cemitério da Consolação, em São Paulo, no mausoléu de sua família. Conforme OFuxico mostrou, situação gerou atritos com amigos e familiares, incluindo o ex-empresário de Gal, Paulo Lima.
Procurada pela revista Piauí para esclarecer sua versão, Wilma não respondeu e bloqueou o repórter no Whatsapp. Em seguida, o advogado da empresária enviou uma advertência à revista para que não publicasse a reportagem sob pena de sofrer “medidas judiciais cabíveis”.
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