Advogados de Harry e Meghan exigem que agência entregue fotos de perseguição

Por - 21/05/23 às 12:00

Príncipe Harry, Meghan MarklePríncipe Harry, Meghan Markle / Reprodução / YouTube / TV

O incidente de carro envolvendo o príncipe Harry e Meghan Markle em Nova York continua rendendo na imprensa lá fora. Isso porque os duques de Sussex agora estão tentando pressionar uma agência de fotos que alegou que seus paparazzi freelancers que seguiram o casal na noite de terça-feira, 16 de maio, não foram ‘altamente agressivos’ como o casal assegurou às autoridades.

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Segundo o site TMZ, a equipe jurídica de Harry e Meghan enviou uma carta à agência de fotos Backgrid, alegando em parte que eles precisam das imagens da “perseguição” para reforçar sua própria segurança.

“Por meio desta exigimos que a Backgrid nos forneça cópias imediatamente de todas as fotos, vídeos e/ou filmes feitos ontem à noite pelos fotógrafos freelancers depois que o casal saiu do evento e nas próximas horas.”

O advogado da agência-paparazzi em questão rejeitou o pedido dos advogados dos duques de Sussex, dando uma alfinetada no casal:

“Na América, como tenho certeza de que vocês já sabem, a propriedade pertence ao dono dela: terceiros não podem simplesmente exigir que seja dado a eles, como talvez os reis possam fazer. Talvez vocês devam se sentar com seu cliente e aconselhá-lo de que suas regras inglesas de prerrogativa real de exigir que os cidadãos entreguem suas propriedades à Coroa foram rejeitadas por este país há muito tempo. Apoiamos nossos pais fundadores”, avisam.

Backgrid afirmou que eles tinham quatro fotógrafos, três em carros e um em uma bicicleta, acrescentando que “não tinham intenção de causar nenhum sofrimento ou dano, pois sua única ferramenta eram suas câmeras”.

De acordo com o TMZ, não existe base legal para a Backgrid ser obrigada a entregar suas filmagens, já que nenhum processo foi aberto e nenhum dano foi causado.

MOTORISTA DIZ QUE FOI EXAGERO

Mas o incidente “não foi catastrófico” como eles asseguraram, segundo afirmou um motorista de táxi sobre a suposta perseguição que eles sofreram enquanto estavam voltando de um evento em Nova York.

O casal real viajou para a Big Apple com a mãe da duquesa, Doria Ragland, para a gala anual da “Ms Foundation for Women’s”, onde Meghan recebeu um reconhecimento.

Após o evento supostamente eles foram seguidos pelos paparazzi quando foram conduzidos a um táxi de rua em meio à suposta perseguição que foi descrita como “quase catastrófica”, mas agora o motorista Sonny Singh, de 37 anos, responsável por levar o casal, assegurou ao jornal “The Washington Post” que o incidente foi “exagerado”.

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O homem afirmou: “O guarda de segurança me chamou e a próxima coisa que você sabe é que o príncipe Harry e sua esposa estavam entrando no meu táxi. Enquanto subíamos o quarteirão, fomos bloqueados por um caminhão de lixo e de repente os paparazzi vieram e começaram a tirar fotos. Eles estavam prestes a me dar a localização de onde estavam indo, mas então me disseram para voltar para a delegacia, então tivemos que voltar para a delegacia. Eles eram pessoas legais, pareciam nervosos, acho que eles foram perseguidos o dia todo ou algo assim, então eles estavam nervosos. Mas o segurança estava nisso. Não acho que seja verdade [que foi quase catastrófico], acho que é tudo exagerado, então não, não leia muito sobre isso. Nova York é o lugar mais seguro para se estar, certo? Há delegacias de polícia e policiais em cada esquina, então não há nada a temer”, comentou o taxista.

Após o acidente, um representante de Harry – cuja mãe, a princesa Diana, morreu em um acidente de carro em 1997 aos 36 anos – alegou que a “perseguição implacável” do casal resultou em “quase colisões” envolvendo uma série de outros motoristas e pedestres.

O representante disse: “Essa perseguição implacável, com duração de mais de duas horas, resultou em várias quase colisões envolvendo outros motoristas na estrada, pedestres e dois policiais do NYPD (Departamento de Polícia de Nova York). Embora ser uma figura pública traga um nível de interesse do público, isso nunca deve custar a segurança de ninguém. A divulgação dessas imagens, dadas as formas como foram obtidas, incentiva uma prática altamente intrusiva que é perigosa para todos os envolvidos”.

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Formada em Ciencias de la Comunicación (México), louca por gatos e fascinada com o mundo dos famosos. Feliz de ser parte do OFuxico desde 2000.