Afonso Nigro diz que próxima edição de Ídolos pode ser na Disney

Por - 03/08/13 às 10:23

Ag.News

“Manequim, seu sorriso é um colar de marfim…”. Quem, nos anos 80, não curtiu o hit Manequim do grupo Dominó? Esse e outros tantos sucessos, como Companheiro, P da Vida, Com Todos  Menos Comigo, fizeram parte da vida de muitas pessoas. O grupo, lançado pela produtora do apresentador Augusto Liberato, era formado  por Afonso Nigro, Nill, Marcos Quintela e Marcelo Rodrigues. Vendeu mais de 6 milhões de discos no Brasil e arrancava gritos e suspiros por onde passava.

Depois disso, novas formações aconteceram. Mas os ex-integrantes não pararam de trabalhar. O Fuxico conversou com Afonso Nigro. Casado há 8 anos com a jornalista Mônica Salgado, pai de Bernardo, de 3 anos, Afonso divide seu tempo entre família, shows e negócios que empresária em uma agência de publicidade.

O Fuxico: Afonso Nigro nunca para. Agora é sócio de agência publicitária?

Afonso Nigro:  Isso mesmo. Fiquei sócio da KMC, que agora é KMC Nigro, com a minha entrada. Comprei parte da agencia que já era forte em criação de sites, logomarcas. Com a minha vinda pra cá, trouxe contas maiores e hoje temos um número grande de clientes, são 450 ativos. Muito trabalho, isso. Estamos próximo ao aeroporto de Congonhas, com quase 50 funcionários. Montei um estúdio aqui também.

OF: E só trabaçlham com publicidade?

AN: Não, temos trabalhos de áudio e vídeo também.E todos os dias ralamos e corremos atrás de clientes e novos negócios.

OF: E shows, dá tempo de fazer shows ainda?

AN: Sim, os shows estão com força total. Já ntemos muitas cotações de empresas para final do ano. Temos dois projetos. Um é o Rock Brasil, onde eu reúno os maiores nomes do rock nacional, cantores que fizeram a história do Rock, como Paulo Miclos, Roger (do Ultrage a Rigor), Léo Jaime, Kiko Zambianchi, entre tantos outros nomes. E tenho o show Tributo a Tim Maia, que era apenas uma homenagem e comemoração ao aniversário do Tim, no ano passado, e acabou virando a coqueluche. Para ter ideia, só para a Chevrolet, no ano passado, fizemos oito apresentações. Parece pouco, mas pense que cada show é único, o cliente fala o que quer e escalamos os cantores para a apresentação. Ensaio a banda e monto o show. Temos vozes como Luciana Melo, Sandra de Sá, Simoninha, Claudio Zoli e muitos outros. Tudo rola conforme o cliente quer. Tudo depende tamanho do evento. E entre os cantores, também há os que circulam nos dois gêneros, tanto rock quanto o outro, como Toni Garrido, Luiza Possi. São 30 artistas que vou montando o show único para cada cliente, para satisfazer quem nos contrata.

OF: O valor desses shows varia muito?

AN: Sim. Temos, além da qualidade musical, o projeto de quanto o contratante quer gastar e qual o tipo musical que quer. Quando trago cantores de outras cidades, o custo aumenta, pois há passagem aérea, hospedagem.

OF: Juntando os dois gêneros, o ano passado foi bom em relação a shows?

AN: Ano passado entre os dois, fizemos 60 shows. Parece pouco, mas quando se imagina que se reúne vários cantores de vários lugares, é muito. Monto a banda que toca todo o tipo de repertorio, ensaio pra ficar um belo show.

OF: E você também participa cantando nos shows?

AN: Sim. E me realizo tocando e cantando ao lado dos meus ídolos. Isso éo máximo.

OF: Como será a próxima edição de Ídolos? Já tem novidades disso?

AN: O Ídolos Kids terminou e deve haver uma reunião em breve sobre isso, para se discutir como será a próxima edição. A final na Disney deixou o diretor, Wanderley Villa Nova e a produção , muito entusiasmados. Tanto que pode haver a possibilidade de gravarmos tuda a temporada por lá.  Só da final, voltamos com 320 horas de imagens que usamos apenas 1 hora. Dá para fazer lá, fácil, fácil, foi uma experiência bem positiva.

OF: Mais algo relacionado a trabalho?

AN: Tem um projeto meu para TV a cabo. Algo musical, mas tudo ainda é muito embrionário, sem nome, nada.

OF: Com tudo isso, dá tempo de curtir a família?

AN: A gente faz dar (risos). Acabamos de vir de uma semana de férias que vale ouro. Eu sempre me encaixo na agenda dela. A Mônica é diretora da revista Glamour, é funcionaria. Não tem agenda como a minha. Com a semana que ela teve, escapamos com Bernardo para curtir Comandatuba (BA). Foi uma delícia só eu, ela e o Bernardo. Aliás, descobri um cara maravilhoso e muito aventureiro no Bernardo. Ele andou de buguy, brincou no toboágua, comeu frutas que não conhecia, foi sensacional nossa viagem.

OF: Vocês pretendem ter mais filhos?

AN: A Mônica tinha o sonho de ter um casal. Quando Bernardo nasceu ela não trabalhava tipo 14, 18 horas por dia. Agora, como diretora de revista, que revê texto, apronta tudo para ir certinho para a gráfica não sei. Acho bem difícil, a minha vida é louca a dela com ainda mais responsabilidade. Não falamos mais sobre isso. Ela tem 33 anos. Não sei (risos).

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