Amado Batista chega a marca de 27 milhões de discos

Por - 13/10/12 às 10:07

Ag.News

Em seus 37 anos de carreira, Amado Batista já fez os fãs se emocionarem com suas canções que falam de amor e paixão. Músicas como No Hospital, Menininha meu Amor, Cigana, entre tantas outras, já embalaram muita gente em seus momentos de namoro ou até mesmo de solidão. Mas não foi fácil chegar a marca de 27 milhões de discos.

Em conversa com O Fuxico, Amado Batista contou sobre seu começo, as coisas que conquistou e até confessou gostar de novelas e sugeriu um fim para a malvada Carminha, de Avenida Brasil. Confira!

OFuxico – Você acaba de chegar à marca dos 27 milhões de discos vendidos?

Amado Batista – Isso é por conta de todo carinho do publico, das pessoas que me ajudaram, que me divulgam, como vocês do site!

OF – Foi fácil começar essa cerreira de sucesso?

AB – Foi difícil até provar do que eu era capaz e queria fazer. Meu primeiro disco, por exemplo, não aconteceu nada (risos). Era um compacto duplo com quatrpo músicas, sendo três minhas e uma regravação de um clássico sertanejo. Nada rolou.  Foi a partir do segundo disco, onde fiz a parceiria com Reginaldo Sodré, com quem mantenho até hoje, que gravei Tarde Solitária e Ironia do Destino. O disco estourou!

OF – Como se chama o novo disco?

AB – Chama-se Amor meu Louco Amor. Este disco já tenho divulgado há dois anos, cada vez com uma canção. Primeiro foi o sucesso Desligue a Luz e o Telefone. Depois trabalhei Rei, Amor meu Louco Amor e agora a música de trabalho é Diz pra sua Amiga.

OF – Do que se trata?

AB – De amor, da saudade de quem foi abandonado por seu amor. E aí ele pede ajuda para voltar, para ter sentido na vida.

OF – E como está a receptividade deste trabalho?

AB – Já vendemos 200 mil cópias!

OF – Amado Batista está casado?

AB – (risos) Não, Amado Batista está solteiro! E há muito tempo estou assim, há cerca de 20 anos estou solteiro, mas namoro bastante (risos). Acho que casamento… não aconteceu ainda.

OF – QUal foi a música de sua autoris que você pode dizer que teve uma interpretação memorável?

AB – Uma das minhas músicas que é mais gravada é Meu Ex Amor. Para dizer a mais bem regravada é difícil, pois muita gente já gravou canções minhas. Leonardo, por exemplo, regravou Alucinação, no ano passado, e fez o maior sucesso. Não sei escolher "o melhor'.

OF – Qual o momento mais marcante da sua história?

AB – Com certeza foi a emoção de gravar meu primeiro disco, depois a emoção de conseguir fazer sucesso. Quando gravei a música No Hospital, ganhei 28 discos de ouro e 28 de platina e tive a honra de ter o disco de diamante, criado pelo Chacrinha, que criou este disco para poder me entregar, pois ele dizia que com tamanho sucesso, já havia ganhado ouro, platina e tuido mais, tinha de haver algo acima disto e ele criou o disco de diamante. Eu fui o primeiro a vender um milhão de cópias,depois o Roberto Carlos.

OF – O que gosta de assistir na tevê?

AB – Jornalismo, shows e novelas.

OF – Já que gosta de novelas, você assiste Avenida Brasil?

AB – Sim, gosto muito.

OF – Então, que final você daria à Carminha?

AB – Acho que ela devia voltar para o lixão, ter uma vida difícil igual quando criança. Já com Tufão, o filho e a Nina, eles deviam ter tudo de bom, uma vida linda para compensar tanto drama, trauma, tanta dor que passaram por causa da Carminha.

OF – O que falta na televisão?

AB – Musical. É o tipo de programa que não tem mais. A gente vê programas de variedades que apresentam um ou outro artista cantando, mas tipo o programa do Chacrinha, do Bolinha, Barros de Alencar, na Band tinha A Grande Parada, só de música, assim, nesse estilo, não tem mais e acho que faz falta na tevê.

OF – Da nova geração, quais cantores você admira?

AB – Ah, tem muitos, todos bons. Posso citar alguns, tipo Gustavo Lima, Eduardo Costa, Jorge e Mateus, paula Fernandes, Victor e Léo. Muitos outros.

OF – Com quem gostaria de gravar uma musica e ainda não fez?

AB – Não tenho essa coisa. Olha, esse ano participei do DVD do Leo Magalhães, do Raça Negra, do Frank Aguiar, Serginho Pinheiro. MAis recentemente gravei com Joelma,do Calypso, a música tema da novela Balacobaco (Record) que se chama Quem Ama Não Esquece. Ficou muito bonito!

OF – Quem você gostaria que gravasse um sucesso teu?

AB – Roberto Carlo. E ele bem podia gravar comigo, heim? (risos)

OF – Se você não fosse cantor, o que seria?

AB – Juro que não sei, não tenho nem ideia. Talvez médico, para poder ajudar as pessoas. O cantor até tem essa parte de ajudar. O cantor é um pouco psicólogo das pessoas.

OF – Uma saudade?

AB – Da minha mãe, ai que saudade, dona Joana Batista. Vem daí meu nome!

OF – QUal foi a melhor abertuira de novela que você já viu e ouviu?

AB – Gostei demais da abertura de  A Favorita, com aquele tangho estilizado. Avenida Brasil é bem interessante também, aquele gingado todo.

OF – Qual foi a canção mais difícil de compor?

AB – Fiz uma agora que se chama Amor. Ela me emociona muito, não gravei ainda, me emociona muito e acabo não conseguindo. Acho que quando gravar ela vai fazer muito sucesso.

OF – Por que ela te emociona tanto?

AB – Porque fala de um bom relacionamento de namorado ou esposa, fala da vida desses dois. A música nem sempre emociona, muitas falam bobagem. Essa fala de um amor lindo, maravilhoso é difícil conseguir gravar pois tem palavras que emocionam muito.

OF – Tem algum livro de cabeceira?

AB – Já li muito, mas hoje, não tenho nenhum que possa dizer que estou lendo.

OF – Tem medo de algo?

AB – De uma coisa que não adianta ter medo. Da morte./

OF – Conta alguma saia justa pela qual você já passou?

AB – Uma vez, no meu camarim do show que estava fazendo em São Miguel Paulista, uma fã caiu do teto. Ela teve a sorte de cair em cima do sofá. Foi um susto muito grande, mas graças a Deus ela não se machucou.

Amado Batista e Calypso gravam música juntos. Veja o vídeo!
Amado Batista tieta Camila Pitanga nos bastidores do Som Brasil
 

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