Ana Maria Braga chora com reencontro entre pai e filha, no ‘Mais Você’
Por Flavia Cirino - 27/12/21 às 15:25
A emoção rolou solta na edição desta segunda-feira, 27 de dezembro, do “Mais Você”. No programa, Ana Maria Braga não segurou as lágrimas e chorou diante do reencontro de pai e filha, que estavam sem se ver pessoalmente desde o começo da pandemia. O comovente momento foi proporcionado pela produção do programa.
Na atração, a filha, Iolanda, contou para a repórter Ju Massaoka que o pai, Isac, adora livros e que tinha o sonho de ir até uma biblioteca ou numa fábrica de livros, já que aprendeu a ler sozinho e é apaixonado em livros. Mas Isac mora em Capela do Alto Alegre, sertão da Bahia, e ela, no Rio de Janeiro. Desde o início da pandemia, pai e filha só falavam com ele por telefone.
Totalmente pega de surpresa, sem desconfiar de absolutamente nada, Iolanda foi levada até o Gabinete Real Português, no Centro do Rio de Janeiro. Lá, reencontrou o pai. Os dois ficaram muito emocionados e se abraçaram fortemente, enquanto, no estúdio, Ana Maria Braga se desfazia em lágrimas diante da cena.
“Bom, eu aqui sou manteiga derretida. Seu Isac, não sabe a alegria que tenho de conhecer gente como o senhor e sua filha. Esse lugar aí, muita gente nunca foi, eu por exemplo, e fiquei deslumbrada. Imagino o senhor e qualquer pessoa que entre aí”, comentou a apresentadora.
“E eu queria agradecer ao senhor, seu Isac, pela possibilidade que nos deu, através da sua filha, de a gente conhecer a sua história e chegar nesse lugar aí. Muito obrigada mesmo, seu Isac. Iolanda, um beijo grande. Feliz ano novo para o senhor, para a sua família e para todo mundo que faz a gente se emocionar com as coisas simples, que eu acho que toca o coração de verdade”, disse Ana Maria.
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O REAL GABINETE PORTUGUÊS DE LEITURA
Em 14 de Maio de 1837, um grupo de 43 emigrantes portugueses do Rio de Janeiro reuniu-se na casa do Dr. António José Coelho Lousada, na antiga rua Direita (hoje rua Primeiro de Março, no Centro), nº 20, e resolveu criar uma biblioteca para ampliar os conhecimentos de seus sócios e dar oportunidade aos portugueses residentes na então capital do Império de ilustrar o seu espírito.
Entre esses homens, cuja maioria era composta de comerciantes da praça, estavam alguns que haviam sido perseguidos em Portugal pelo absolutismo e que tinham emigrado para o Brasil. Era o caso de José Marcelino Rocha Cabral, advogado e jornalista, que iria ser eleito primeiro presidente da instituição.
É possível que, ao se preocuparem com o nível de instrução de seus compatriotas e ao quererem incutir em muitos o gosto pela leitura, os fundadores do “Gabinete” tenham sido inspirados pelo exemplo vindo da França, onde, logo seguir à revolução de 1789, começaram a aparecer as chamadas “boutiques à lire”, que nada mais eram do que lojas onde se emprestavam livros, por prazo certo, mediante o pagamento de uma determinada quantia.
Seguindo o exemplo dos “gabinetes de leitura” de raiz portuguesa, e ainda na segunda metade do século XIX, surgiram, impulsionados pela maçonaria e pela república positivista, em várias cidades do interior do Estado de São Paulo, instituições semelhantes que também eram denominadas “gabinetes de leitura” e que foram transformadas depois em bibliotecas municipais. É por essa altura que os dirigentes começam a pensar em construir uma sede de maiores dimensões e condizente com a importância da instituição.
Pelo seu prestígio nos meios intelectuais, pela beleza arquitetônica do edifício da sua sede, pela importância do acervo bibliográfico e ainda pelas atividades que desenvolve, o Real Gabinete Português de Leitura é, a todos os títulos, uma instituição notável e que muito dignifica Portugal no Brasil.
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É jornalista formada pela Universidade Gama Filho e pós-graduada em Jornalismo Cultural e Assessoria de Imprensa pela Estácio de Sá. Ela é nosso braço firme no Rio de Janeiro e integra a equipe de OFuxico desde 2003. @flaviacirino