Anderson Silva culpa viagra pelo flagra no exame anti-doping

Desde o dia 3 de fevereiro deste ano, a vida de Anderson Silva tem virado um inferno. Poucos dias após vencer Nick Diaz no UFC 183, foi anunciado que lutador havia testado positivo para o uso dos esteroides anabolizantes drostanolona e androsterona em exame antidoping surpresa realizado no dia 9 de janeiro.

Como se não bastasse, no exame feito após a luta, Anderson voltou a testar positivo para anabolizantes e, além disso, também para dois ansiolíticos, Oxazepam e Temazepam, remédios usados para combate da insônia e distúrbios do sono.

Porém, os advogados de Anderson, há dois dias da primeira audiência na Comissão Atlética de Nevada, entidade responsável por julgar o caso, voltaram a negar que seu cliente fez o uso consciente dos anabolizantes drostanolona e androsterona e o resultado positivo no teste foi causado pela contaminação de suplementos, incluindo um para “melhorar a performance sexual”, o viagra.

Em um trecho da defesa feita pelo advogado Michael Alonso, e obtida pelo site do canal Combate, o defensor diz que Anderson estava usando um medicamento com a finalidade de melhorar o desempenho sexual e testes revelaram que o suplemento estava contaminado com um agente drostanolona. O advogado também relatou na defesa que outro suplemento consumido pelo brasileiro estava contaminado com androsterona.

Alonso ainda confirmou que o lutador realmente usou ansiolíticos na véspera da luta, mas sem a intenção de melhorar seu desempenho.

Aos 40 anos, Anderson Silva tem um cartel profissional de 34 vitórias e seis derrotas.

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