Antonio Fagundes revela hobbies após pandemia

Antonio Fagundes é um dos grandes galãs da televisão brasileira, sem dúvidas. Aos 73 anos, ele esbanja vontade de aprender novas atividades e experiências. No currículo, já acumula experiências como autor, diretor, cantor, poeta, entre outras tantas. Mas, algumas dessas práticas surpreendem.

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Em entrevista ao “Quem Pode, Pod”, podcast apresentado por Fernanda Paes Leme e Giovanna Ewbank, o artista revelou que a pandemia trouxe duas práticas inusitadas para sua rotina. A culinária e os jogos de videogame se tornaram hobbies. A princípio, Antonio explicou o que o levou à cozinha:

“Começou na pandemia, tinha tempo. Agora, de vez em quando eu pego uma receita lá e faço”.

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Depois disso, o ator falou sobre os jogos. A curiosidade o motivou a conhecer mais sobre o universo gamer – e acabou conquistando sua paixão.

“Eu falei ‘por que estão gostando tanto disso?’. Comprei o aparelhinho e fiquei uma semana sem dormir! Agora eu jogo de vez em quando. Eu fiquei louco!”, revelou.

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Fernanda lembrou que o ator gosta de jogos com narrativas, ou seja, aqueles que contam histórias. De acordo com ele, não é fácil, mas gosta de descobrir as dinâmicas e investir nas histórias.

“Estou jogando God Of War. Eu empaco muito, demoro muito, mas jogo bonitinho”

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PREJUÍZOS

No entanto, Antonio lembra que o excesso pode ser prejudicial, porque interfere principalmente na dificuldade de foco dos jogadores. Ele é exemplo:

Insisto nisso: mexe com teu cérebro. De uma forma diferenciada do que a gente está acostumada a mexer. Você levou séculos criando o foco. A leitura é o foco. Você tem que focar naquilo ali para trazer informação para você. O videogame é o contrário disso”

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O artista continua sua justificativa, lembrando que as várias funções cognitivas se ativam, o que prejudica o desenvolvimento específico de cada uma delas.

“Você tem que saber mexer, intuitivamente, em pelo menos 14 botões do joy stick. Então, você está exercitando seu cérebro de uma forma diferenciada e dispersa. Ao mesmo tempo que você está lutando, andando, mexendo, você tem que ver quantas vidas você tem, que armas você pega (…)”, afirmou.

Por fim, Antonio Fagundes falou de sua própria experiência: “Depois que você joga umas três horas, você não consegue ler. Você demora a voltar. É uma coisa que me assustou um pouco no começo”.

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