Ator do Pânico é processado por atraso em show

Por - 24/10/13 às 17:21

Ag News

O humorista Evandro Santo, que interpreta Christian Pior no Pânico na Band, recebeu aviso de processo por danos morais e materiais devido ao seu atraso no espetáculo de stand-up comedy, que aconteceu em Londrina, no ano passado. As informações são do site da Folha de São Paulo.

Uma dupla de fãs, formada por mãe e filha, pedem na Justiça o valor de R$ 12 mil, alegando que o valor das entradas, que custavam R$ 30 cada, não foi devolvido à elas na época.

A apresentação, que ocorreu no dia 7 de julho de 2012, no Paraná, começou três horas depois do previsto. O artista, em conversa com o site, disse que tal atraso aconteceu porque ele estava realizando uma gravação para o Pânico, no Rio de Janeiro.

"Meus contratos de shows têm uma cláusula afirmando que as gravações do Pânico são minhas prioridades. Nesse dia, surgiu uma pauta no Rio de Janeiro. Conversei com a direção da rádio Jovem Pan Londrina [a contratante], sugerindo cancelar a apresentação, eles não quiseram. Até alugaram um jatinho para me buscar, mas cheguei atrasado", disse Evandro, que continua:

"Avisei pelas redes sociais que iria me atrasar. Meu assistente [Deivid] tentou animar a plateia enquanto eu não chegava. Algumas pessoas foram embora. Parece que a rádio não devolveu o dinheiro de parte do público. Mas eu cheguei e fiz a apresentação", completou.

O artista acredita que esse processo trata-se de uma tentativa de extorsão.

"É o terceiro processo por causa do show. Fiz dois acordos, a rádio não me defendeu. Paguei R$ 2.500 e R$ 2.000 a duas pessoas. A segunda era uma mulher que se disse grávida e que estava a três dias do parto antes da apresentação. Depois de mais de um ano, essas pessoas se sentem prejudicadas? Seria isso uma formação de quadrilha? Um esquema armado? Isso tem me tirado o sono. Tenho ficado estressado, tomado remédio para dormir. Estou me sentindo extorquido. Estou investigando essas pessoas, parece que uma delas é professor de direito", finalizou.

Há uma audiência de conciliação marcada para o dia 9 de novembro, em Londrina.

O advogado de mãe e filha envolvidas foi procurado pela reportagem, e disse que o prazo de prescrição da causa é de três anos e que é legítimo suas clientes procurarem a Justiça. Sendo assim, o processo corre em segredo de Justiça e o advogado não deu maiores detalhes do caso.

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