Avassaladoras: Atores falam sobre expectativa de sucesso

Por - 25/01/06 às 15:24

O bom momento que a dramaturgia da Record está vivendo com Prova de Amor cria uma boa expectativa de sucesso para Avassaladoras – A Série. A expectativa que só aumenta pelo fato de o seriado entrar no ar no mesmo horário do BBB, cuja edição tem sido considerada morna, por causa do comportamento dos participantes.

Com cautela, Vanessa Lóes diz que o fato de Avassaladoras ter sua exibição semanal, não dá para comparar com Prova de Amor, que é uma atração diária. Mas sua expectativa é de que a série faça bonito também no Ibope, independente de estar concorrendo com uma edição do reality show mais famoso da televisão brasileira.

“Na minha opinião, o mais importante é a abertura de espaço para novos trabalhos como Avassaladoras, que é uma produção independente, feita pela Total Filmes, que tanto um canal internacional como a Fox e uma grande rede aberta, no caso a Record, apostaram na idéia. É um trabalho inovador que mistura cinema e televisão e eu me sinto orgulhosa de estar dentro desse projeto”.

Márcio Garcia aposta tanto no projeto que entrou como um dos produtores, além de atuar. Ele acredita que o fato de o telespectador estar descobrindo que se faz teledramaturgia de boa qualidade fora da Globo, acaba sendo bom também para a emissora líder.

“A Globo agora tem que se mexer para manter sua audiência. Isso é bom para todo mundo, principalmente para o telespectador que fica com mais opções. A Record já deu um grande passo com Prova de Amor que só tende a ficar maior agora com Avassaladoras, que é um produto que tem tudo para incomodar a concorrência. Nosso seriado tem tudo para vir a ser um divisor de água. Só quero deixar claro que isso não é nenhuma provocação, porque sou muito grato a Globo, de onde saí sem nenhuma briga. Mas a Record está ali, conquistando sua fatia na dramaturgia, no jornalismo, nos programas de entretenimento”, diz o bonitão que em Avassaladoras interpreta Caíque.

Débora Lamm, que faz Betty, classificada como a devoradora, não gosta de entrar na polêmica do Ibope.

“A gente não trabalha pensando em números. Faço um trabalho porque me divirto. Enquanto atriz não me preocupo com o Ibope”, diz Débora que no seriado está com um visual totalmente repaginado, com os cabelos ruivos e magérrima.

Carlos Bonow participa do quinto episódio, como um bilhardário de nome Paulo Gustavo, que foi um amor que causou um grande trauma na vida de Betty (Débora Lamm). Trauma que a avassaladora não superou e vai impedi-la de dizer o sim ao ricaço quando ele retorna e a pede em casamento. O ator também aposta que o seriado, que será exibido pela Record e pela Fox, vem em um momento muito interessante da televisão brasileira e tem tudo para ser sucesso. 

“A disputa está muito saudável e só abre mercado de trabalho, porque todos os canais praticamente estão investindo em teledramaturgia. Particularmente, não tenho o que reclamar, porque estou sempre trabalhando. Esta semana mesmo gravo uma participação em Bang Bang, fazendo dupla com a Cláudia Lyra. Eu serei o Hector e ela, a Diva. Estou no cinema no filme Didi, o Caçador de Tesouro e na peça Os Segredos do Pênis, que viaja pelo Brasil e deve iniciar temporada no Rio, em março. Mesmo assim, desde já, torço para que tenha uma segunda temporada de Avassaladoras”.

O ator Ronaldo Tortelli também gravou uma participação em Avassaladoras, como o Flávio do quarto episódio, intitulado Peter Pan, personagem que fala como uma criança na hora de seduzir as mulheres.

“Esse momento que a Record está propiciando de investir nas suas próprias produções, abrindo espaço para produtoras independentes como a Total Filmes é muito importante. É um investimento que a curto e médio prazos, vai quebrar o monopólio global na teledramaturgia. A importância maior nisso tudo é o número de postos de emprego que estão sendo abertos”.

Erom Cordeiro ainda está gravando sua participação no 14º episódio da série e, claro, torce para que a mesma obtenha bons índices de audiência, independente do que as concorrentes (não somente a Globo com a sexta edição do BBB) estejam apresentando no horário.

“O que a gente vê hoje é que a audiência está ficando mais fatiada, o que é um bom estímulo para todos os canais investirem em teledramaturgia como a Record, o SBT e a Bandeirantes estão fazendo. Isso já acontece no jornalismo, por exemplo, e quem ganha é o telespectador”, observa.

 

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