Bets promovidas por Gusttavo Lima e Deolane Bezerra estão proibidas

Por - 02/10/24 às 11:00

Gusttavo Lima e Deolane BezerraGusttavo Lima e Deolane Bezerra são alvos da investigação - Foto: Reprodução/ Instagram

A Esportes da Sorte e a Vai de Bet, casas de apostas ligadas ao cantor Gusttavo Lima e à advogada Deolane Bezerra, estão mal na fita. Isso porque ambas não receberam autorização do Ministério da Fazenda para atuar no Brasil.

Dessa forma, as duas bets são consideradas irregulares no mercado de apostas esportivas do país.

Veja a lista completa das bets autorizadas no Brasil

Na última terça-feira, 1º de outubro, o governo divulgou uma lista contendo 89 plataformas de apostas aprovadas para operar legalmente no Brasil. Além delas, mais seis empresas obtiveram licença para atuar no Paraná.

Assim sendo, as empresas que não solicitaram autorização estão proibidas de oferecer seus serviços a jogadores brasileiros. O prazo para regularização terminou às 23h59 do dia 30 de setembro. Tanto a Esporte da Sorte quanto a Vai de Bet não se adequaram às exigências.

Investigações por lavagem de dinheiro

A Esportes da Sorte, classificada como irregular pelo Ministério da Fazenda, enfrenta uma investigação por suspeita de lavagem de dinheiro.

De acordo com as autoridades, Gusttavo Lima e Deolane Bezerra realizaram transações financeiras com a HSF Entretenimento. Essa empresa pertence a Darwin Henrique da Silva Filho, CEO da Esportes da Sorte.

Darwin é investigado por crimes de lavagem de dinheiro. Alpe disso, há suposta associação das bets com o jogo do bicho, operado pela banca Caminho da Sorte, fundada por seu pai.

Envolvimento da Vai de Bet

A Vai de Bet também está no radar das autoridades após documentos apontarem que a empresa Balada Eventos e Produções, de Gusttavo Lima, teria recebido R$ 9,7 milhões da HSF em duas transferências.

Receba as notícias de OFuxico no seu celular!        

Além disso, a investigação revelou que a organização teria ocultado e dissimulado a propriedade de uma aeronave Cessna modelo 560XLS, em uma negociação com a empresa J. M. J. Participações, pertencente a José André da Rocha, sócio da Vai de Bet e um dos investigados.

É jornalista formada pela Universidade Gama Filho e pós-graduada em Jornalismo Cultural e Assessoria de Imprensa pela Estácio de Sá. Ela é nosso braço firme no Rio de Janeiro e integra a equipe de OFuxico desde 2003. @flaviacirino