Bombom rebate crítica por trabalhar durante luto: ‘A saudade sempre vai existir’
Por Redação - 07/12/20 às 07:00
São 20 dias desde a morte de D. Ernestina e, seguindo a vida, sua filha, Adriana Bombom, tem trabalhado, aproveitando as oportunidades neste período complicado de pandemia. Mesmo em meio a dor da perda de sua mãe, que morreu aos 75 anos, em consequência da Covid-19, ela precisa cumprir seus compromissos.
"A perda de uma pessoa querida é sempre algo que machuca bastante o coração. Principalmente quando se trata de uma mãe. Apesar da dor da perda, eu tenho que tocar a vida adiante. Já tinha trabalhos contratados e tenho que cumprir com as minhas responsabilidades. Sendo uma artista, tenho ainda que manter uma aura de alto astral com o público", disse ela ao jornal Extra.
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Bombom contou que foi alvo de críticas de pessoas que questionaram o seu luto por conta de seu trabalho.
"Infelizmente, já ouvi até críticas de pessoas questionando o meu estado de luto. Um dia depois da morte de minha mãe, por exemplo, fui até o hospital onde ela estava internada para me reunir com pessoas para a entrega de uma grande quantidade de produtos de uma campanha beneficente que eu mesmo havia promovido em prol da instituição hospitalar".
Saudade e apelo
No mesmo dia do falecimento de sua mãe, que estava internada no Hospital Universitário de Vassouras, na região Centro-Sul do Rio de Janeiro, a própria Adriana Bombom foi até o município para fazer a liberação do corpo. Ela recorda da mãe com carinho e guardará para sempre suas memórias.
"A saudade sempre vai existir, pois minha mãe, além de ser uma pessoa muito carinhosa e dedicada, foi um exemplo de mulher guerreira para mim. Foi uma grande felicidade poder ter convivido muito e intensamente com ela nesses últimos anos. Eu ia muito na casa dela e ela vinha na minha”, disse.
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"A saudade se torna um sentimento positivo quando não há remorso… E felizmente eu pude viver uma vida muito plena, de interação e de carinho com a minha mãe… E isso nos tranquiliza muito a alma."
Bombom faz ainda um apelo para que as pessoas se cuidem.
"Tenho realmente visto crescer o número de pessoas contaminadas, e eu fiquei mais sensível ainda pelo fato de ter convivido com este problema de forma tão próxima e fatal. O que posso dizer para as pessoas é que tomem as devidas precauções e cuidados, pois é uma doença muito traiçoeira, que vem atacando de forma surpreendente, mesmo aqueles que aparentemente não tem fragilidades".
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