Bruce Willis acredita que às vezes a violência é necessária

Por - 19/04/06 às 14:42

O cinqüentão Bruce Willis, que se prepara para estrear seu novo filme de ação, 16 Quadras, dá uma entrevista exclusiva para a seção Talk Show da revista VIP deste mês.

Durante o bate-papo, o astro faz revelações sobre seu novo personagem, sua visão da política e do mundo.

Assim que começa a falar, o ator solta uma frase impactante: “Eu não gosto do mundo. Eu não acho que o mundo esteja indo bem”.

Cinema

Mais uma vez atuando em uma produção que exala violência, Bruce Willis comenta que a própria fundação dos Estados Unidos foi calcada desta brutalidade: “Quem estamos querendo enganar? Chegamos aqui e dissemos aos índios: Ok, nós temos notícias más, notícias ruins e notícias péssimas. A má notícia é que estamos aqui. A notícia ruim é que não vamos sair daqui. E a péssima é que nós vamos pegar as suas terras, cada pedacinho que vocês cultivaram, e depois vamos colocar vocês no deserto, onde não poderão plantar. Então sou apolítico”.

Bruce ainda complementa: “Eu não me vejo fazendo filmes para passar uma mensagem. Eu sou um ator que quer entreter. Passar mensagens é tarefa de documentários”.

Vaidade

Em 16 Quadras, o charmoso ator vive mais um policial, só que desta vez nada parecido com o herói da seqüência Duro de Matar. O astro surge envelhecido, barrigudo, semicareca e com um andar manco.

Mas não admitindo brincadeirinhas, ele ressalva: “Você lê tantas coisas, que é menos macho quando seu cabelo começa a cair…Eu sou macho e vou chutar o rabo de quem diz que sou menos homem porque meu cabelo está rareando”.

Violência

Para terminar, ele revela à revista que, ocasionalmente, acha que o uso da violência é necessário para manter a ordem: “Não sou um homem violento ou um defensor da violência. O exemplo que me vem à cabeça agora é o dos Estados Unidos e de todas as nações que se preocupam em proteger as liberdades que boa parte das pessoas hoje gozam. Eles devem, sim, fazer qualquer coisa que for necessária para erradicar o terrorismo no mundo”.

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