Caco Ciocler é escalado para remake de ‘Pantanal’

Por - 11/06/21 às 10:15

Caco Ciocler com olhar serio, sentado perto da janelaCaco Ciocler de blusa branca

Desde 2018, quando deu vida ao Edgar em “Segundo Sol”, na Globo, Caco Ciocler não fazia uma novela completa. Depois de uma participação em “Éramos Seis” e do documentário “A Partida”, com cunho político e ataque ao conservadorismo, o ator de 49 anos volta à teledramaturgia no remake de “Pantanal”.

A trama que fez estrondoso sucesso na extinta Manchete em 1990, volta à Globo pelas mãos de Bruno Luperi, neto do ator original, Benedito Ruy Barbosa. Recentemente José de Abreu postou uma lembrança de sua atuação na trama, colocando em suas redes sociais uma foto na qual aparece caracterizado como o médico.

Apesar de não ter sido oficializado, a protagonista Juma Marruá, interpretada com brilhantismo por Cristiana Oliveira – até hoje lembrada como a “mulher-onça” – deverá ser vivida por Alanis Guillen.

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Estreia em outubro

“Pantanal” tem estreia prevista para a primeira semana de outubro dete ano. A trama original conta a saga da família Leôncio, iniciada na década de 1940, quando Joventino chega ao Pantanal do Mato Grosso acompanhado de seu filho José Leôncio, com dez anos na época.

Lá, se torna um dos principais criadores de gado da região. Certo dia, em viagem em comitiva com peões enquanto seu pai sai sozinho para caçar bois no mato, Zé descobre que Joventino havia desaparecido no Pantanal. Sem sucesso nas buscas pelo pai, ele promete que trará um boi no laço todos os dias para a fazenda, só para ter a esperança de encontra-lo.

Passado algum tempo, Zé Leôncio, de viagem ao Rio de Janeiro para cobrar uma dívida, conheceu e se apaixonou pela fútil e mimada Madeleine, jovem de família abastada. O pai dela, Antero, viciado em jogo, estava à beira da falência. O casamento salva a família da ruína. Moça de cidade grande, ela não se adapta ao mundo rural, à rude vida pantaneira e à rotina de peão do marido. Durante uma das viagens de Zé Leôncio em comitiva, ela foge com o filho de poucos dias nos braços, voltando para o Rio de Janeiro.

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Longe dali…

Zé Leôncio tenta recuperar o menino, mas acaba concordando em deixá-lo com a mãe. Passa a viver então com Filó, sua empregada, que já tinha um filho, Tadeu, a quem considera seu filho. O legítimo, Jove – que tinha o nome do avô, Joventino -, depois de adulto, decide morar com o pai.

O choque cultural é grande e os dois têm dificuldades para se entender. Sentindo-se rejeitado pelo pai, que acha que o filho é afeminado, e ridicularizado pelos peões por causa de seu jeito de moço da cidade, Jove decide retornar ao Rio.

Jove leva consigo Juma Marruá, moça criada como selvagem pela mãe até a morte dela, assassinada por vingança na disputa entre posseiros de terras e vítimas de grilagem. Tal como a mãe, comenta-se no Pantanal que Juma se transforma em onça-pintada. E aí começa a grande virada da trama.

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É jornalista formada pela Universidade Gama Filho e pós-graduada em Jornalismo Cultural e Assessoria de Imprensa pela Estácio de Sá. Ela é nosso braço firme no Rio de Janeiro e integra a equipe de OFuxico desde 2003. @flaviacirino