Caio Junqueira se dedica a Simeon, seu próximo personagem na Record
Por Redação - 03/12/12 às 16:02
Durante uma aula de hebraico que durou, aproximadamente, quatro horas no Recnov complexo de estúdios da Record , todos os alunos pareciam dispersos depois dos primeiros minutos. As saídas para ir ao banheiro e beber água eram frequentes. Um dos poucos que não desgrudaram os olhos da professora foi Caio Junqueira. Durante o workshop para José do Egito, próxima minissérie da Record que estreia em janeiro, o ator repetiu, perguntou e escreveu como um aluno dos mais aplicados.
"Minha dedicação sempre é grande aos meus papéis. Sei que parece clichê, mas costumo trabalhar como se fosse meu primeiro personagem", justifica ele, depois do elogio de uma produtora, que também acompanhava a oficina.
"Tenho algumas falas em hebraico e acho importante estar com uma boa pronúncia", completa.
Na trama de Vivian de Oliveira, ele interpreta Simeon, o irmão recalcado de José, protagonista de Ângelo Paes Leme. Com o sonho de se tornar o preferido de Jacó, seu pai, vivido por Celso Frateschi, arma um plano para matar José, só que é convencido pelos irmãos a não dar seguimento ao assassinato.
"Mas todos concordam que devem sumir com ele", conta.
O clã, então, decide vender o irmão como escravo e inventa para Jacó que ele foi atacado e morreu.
"Eles tentam conviver com essa mentira. Até que, no fim, o pai descobre a verdade e a história termina com a morte de Jacó", conta.
Para servir como pano de fundo da trama bíblica, Alexandre Avancini, diretor da minissérie, escolheu o Deserto do Atacama, no Chile, para onde todo o elenco viajou.
"Grande parte das sequências são gravadas lá. Outras foram em um terreno no próprio Recnov e em alguns lugares bem áridos", afirma.
E, apesar da alta audiência de Rei Davi, última minissérie no mesmo estilo produzida pela Record, Caio garante não se sentir pressionado com a repercussão de José do Egito.
"O clima nos bastidores é muito leve. O Avec (diretor) é tranquilo e passa isso para a gente", justifica.
Para interpretar Simeon, Caio teve de investir em uma caracterização peculiar. Colocou aplique nos cabelos, que agora vão até o meio das costas, e deixou a barba crescer.
"Começamos a trabalhar na produção em junho e, desde então, estou com esse cabelão. É complicado, tem de fazer manutenção. Mas faz uma diferença enorme para o personagem", conforma-se.
E, além dos workshops organizados pela direção, Caio buscou suas próprias referências para o trabalho.
"Assisti a algumas das muitas produções que contam a história de José. Além de ver coisas que têm a estética proposta pelo Avec, como a série 'Game of Thrones', da HBO", conta.
Com o fim do trabalho na minissérie, Caio já tem planos profissionais. Mas, por enquanto, não inclui a televisão. O ator está prestes a ingressar em um filme norte-americano.
"É com uma equipe dos Estados Unidos. Mas ainda não posso divulgar o nome", conta ele, que preferiu não conciliar nenhum trabalho com José do Egito.
"Não sou bom nisso. Preciso de uma dedicação, então prefiro um trabalho por vez", esclarece.
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