Cláudia Abreu diz que Rio de Janeiro é um grande Big Brother

Por - 04/12/05 às 14:45

Sem esconder que fica incomodada, quando vê publicadas fotos referentes à sua intimidade, como estar na praia ou passear na Lagoa Rodrigo de Freitas com a filha Maria, de quatro anos, por exemplo, Cláudia Abreu criou um rótulo para a atividade dos paparazzi. Na entrevista intitulada A Mil Por Hora, que concedeu à revista Canal Extra, encarte dominical do jornal Extra, Claudinha compara o Rio de Janeiro a um grande Big Brother, referência ao fato de que, no reality show, os participantes são vigiados 24 horas pelas câmaras.

Na entrevista, a intérprete de Vitória na novela Belíssima também fala de outros assuntos. Confira: Rio BBB.

“O Rio se transformou num Big Brother, de uma forma voraz. Não posso brincar na praia ou na Lagoa com a minha filha, senão, na semana seguinte, está na revista. Você tem a sensação de que está sendo vigiado, que está tendo sua intimidade roubada. Sou atriz porque gosto de representar, não sou atriz nas horas em que quero estar quieta, na minha. Parece que você tem obrigação de estar permanentemente vendida. Parece que vendeu a alma para o diabo”.

220 volts

“Tenho uma relação esquizofrênica com a vida, tenho que ser 30 pessoas ao mesmo tempo. Sou exigente comigo mesma, me cobro em ser a melhor dona de casa, orientar como será o cardápio. Nos intervalos de gravação, ao mesmo tempo em que estou estudando o texto, ligo para saber se a Maria e o Zé (José Henrique Fonseca, seu marido) estão bem, se o almoço foi bom. Quando vejo, estou a 220 volts”.

Faculdade

“Quero ser uma boa aluna, estudar, ler tudo o que é pedido (ela faz Filosofia na PUC-RJ). Levo sempre na bolsa um livro para ler, quando tenho um intervalo. Não quero ser uma aluna superficial. Senão, não tem sentido fazer faculdade”.

Gaiata

“Pode ser que as pessoas me achem séria, porque faço faculdade de filosofia, que sou cabeça. Sou séria na maneira como me coloco nas coisas, mas Deus me livre de não ter alegria na vida, não ter gaiatice, senso de humor! O bacana da vida é entender o valor das pequenas coisas. Não gosto de me levar a sério, de só ter obrigações”.  

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