Cláudia Rodrigues recebe apoio de portadores de esclerose múltipla

Depois de tornar público que sofre de esclerose múltipla, conforme OFuxico publicou na sexta-feira, 21, Cláudia Rodrigues ganhou o respeito de quem também enfrenta o problema. O mal, que ataca o sistema nervoso central e, durante os surtos, pode afetar a visão e a coordenação motora, não tem cura, mas já conta com o transplante de células-tronco como um forte aliado. Tanto o apoio de outros portadores da doença que Cláudia descobriu há seis anos, quanto o novo tratamento que vem sendo feito em São Paulo, são relatados em matérias do Jornal Extra, deste sábado, 22.

Um dos portadores de esclerose múltipla a se solidarizar com a intérprete da diarista  Marinete foi Normando Oliveira, de 36 anos, que administra uma comunidade na internet sobre o tema e conta com 230 famílias. O jornal conta também a história de Katiane Simões do Nascimento, de 37 anos, que se submeteu a um tratamento experimental com células-tronco há cinco meses e só tem elogios ao transplante.

Transplante

Katiane Nascimento é uma das 60 pessoas que já fizeram o transplante de células-tronco para tentar impedir o avanço da esclerose múltipla no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (SP). O chefe desse serviço, Júlio César Voltarelli conta ao Extra que dois terços dos pacientes tiveram bons resultados.

“É um tratamento de imunossupressão em dose alta. Nós praticamente paralisamos o sistema auto-imune do paciente para impedir que ele ataque o sistema nervoso. Depois, as células-tronco constroem um novo sistema imunológico, e a doença pára de progredir”, explica o médico, ressaltando que o transplante não é de todo seguro.
O chefe do serviço de transplante de células-tronco da Faculdade de Ribeirão Preto alerta que o tratamento é muito forte, e o risco maior é o de infecção. Cinco pacientes morreram no procedimento.

OFuxico contatou a atriz que, até o momento, ainda não respondeu ao site.