Clubhouse veio para ficar? Vem saber tudo!

Por - 19/02/21 às 07:15 - Última Atualização: 6 abril 2021

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Será que o Clubhouse veio para ficar? Essa é uma pergunta que pode surgir com maior frequência, mas antes: o que é Clubhouse? 

O aplicativo do momento, de pouquinho em pouquinho, nesse quase um ano de existência, virou a sensação de conversas e assuntos na internet graças ao empresário e homem mais rico do mundo: Elon Musk.

Bilionário, Musk participou de um evento regular da plataforma chamado The Good Time Show, comandado pelo casal Sriram Krishnan e Aarthi Ramamurthy, no dia 31 de janeiro. Foi o estopim para aguçar a curiosidade de quem não sabia que precisava conhecer mais uma rede social.

Ainda restrita, com celebridades online e os mais diversos bate-papos, a ferramenta mostra que pode crescer mais e mais e cair no seu gosto também. Por isso vem com o OFuxico para entender mais como essa novidade funciona.

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Fundação e funcionamento

Criado por Paul Davison e Rohan Seth, empresário do Vale do Silício e ex-funcionário do Google, respectivamente, em março de 2020, o aplicativo fechou um mês de janeiro com um valor de mercado avaliado em um bilhão de dólares, cerca de R$ 5 bilhões. Nada fraco, hein?!

“Eles fizeram uma captação de recursos com capital de risco bem importante, desses que investem em startups de grande crescimento, e eles estão crescendo muito rápido”, afirmou o advogado Bruno Feigelson, sócio do escritório Lima & Feigelson Advogados.

Para inovar, o app criou um tipo de “podcast live”. Por meio de salas, as pessoas se juntam e começam a conversar sobre determinado assunto. “Acho que ele é muito forte no mundo do empreendedorismo, mas agora existem até salas sobre Big Brother Brasil, que estão bombando… Está expandindo para novas frentes”, apontou Feigelson.

Baseada em áudio, tais salas possuem uma duração pré-determinada. E esqueça dos vídeos e das imagens, oúnico elemento visual é a foto de perfil mesmo. O foco está totalmente na troca de escuta e fala em tempo real — não é possível reproduzir conteúdos antigos, como em conversas no WhatsApp.

Porém, além de ambientes definidos por temas, um espaço pode ser aberto sem pretensão, apenas com o intuito de jogar conversa fora. Esses espaços ainda podem, quando maiores, ter o moderador no controle do fluxo da conversa, dando espaço de fala para quem, a partir de um emoji de mãe levantada, pedir para interagir.

Outra possibilidade é a de que somente o criador da sala fale.

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Algumas regrinhas

 

Não dá para ouvir um programa que perdeu. Só que… E se eu tentar gravar por minha conta? Na na ni não! Gravar a tela vai contra os princípios da empresa e caso você continue fazendo isso, corre o risco de ter a conta excluída.

Existe também um limite para participantes simultâneos que é de cinco mil pessoas.

Restrições

 

Com suporte para o IOS (sistema operacional da famosa marca), por enquanto, somente usuários da Apple podem ter acesso ao Clubhouse. Entretanto, há o planejamento para que seja disponibilizado para o Android, sistema do Google.

Seria esse um problema? Segundo Bruno, essa restrição inicial acontece pelo “desafio de infraestrutura” das companhias, mas “foi uma estratégia muito parecida com o Instagram na época do lançamento” e hoje a rede social é um sucesso global, mostrando que com o tempo, tudo se encaixa, só aguardar mais um pouquinho.

Para criar um login também não é algo fácil. Uma pessoa só consegue acessar por meio de um convite enviado por um usuário. Quem é novo, tem o direito de distribuir dois convites, angariando mais alguns conforme a intensidade de uso do aplicativo.

Famosos

 

Elon Musk tornou-se, involuntariamente, o precursor da fama do Clubhouse. Contudo, nomes como Mark Zuckerberg, Oprah Winfrey, Drake e Ashton Kutcher apareceram por lá. No Brasil, Anitta, Tatá Werneck e Boninho, diretor do BBB21, deram umas palavrinhas em salas pela rede social.

Sendo assim, é a chance de, de repente, trocar uma receita de bolo, falar de tecnologia, um jogo de videogame com uma celebridade.

Termos de uso

 

A cada dia, as políticas de privacidade e termos de uso das plataformas se renovam a ponto de perfis serem banidos, deletados por conterem denúncias de notícias falsas, racismo, discurso de ódio e assim por diante. Essas pautas acabam englobando o desenvolvimento de um novo negócio, principalmente se ele não é tão aberto. 

Bruno Feigelson reforçou o fato de haver a exposição da voz, o que pode implicar uma ideia de estar tudo bem sair falando pelos cotovelos. No entanto, hoje há regulamentações para amparar os possíveis problemas e moldar o aplicativo para que haja muitas experiências positivas.

"As outras ferramentas possuem muita produção. Existem empresas, 'instagramers', 'youtubers' com toda uma equipe profissional para fazer o tratamento do conteúdo. Já no Clubhouse você estaria muito exposto, muito exposta. Será um desafio em termos de implementação das obrigações legais, mas ele nasceu no ambiente onde existe o Marco Civil da Internet, a Lei Geral de Proteção de Dados, no Brasil, e o equivalente na Europa. É importante atentar-se a esses detalhes."

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