‘Coach no Brasil virou piada’, analisa dr. Francesco Pellegatta

Por - 12/12/20 às 23:00

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Estamos em uma época onde a profissão ‘coach’ se tornou muito vulgar. Encontramos, principalmente, nas redes sociais, em escritórios e panfletos, pessoas prometendo que curarão seus traumas através da mente, hipnose ou terapia por PNL (Programação Neuro Linguística) ou que vão lhe dar um direcionamento mental sem nenhuma formação para trabalhar na área. De acordo com a International Coach Federation (ICF), em 2019, somente no Brasil havia mais de 73 mil profissionais na área. 

A autoridade em PNL, psicólogo, bacharel em psicologia clínica, mestre em psicologia e doutorado com concentração em sexologia, formado nos Estados Unidos, o italiano Dr. Francesco Pellegatta alerta para essa banalidade de uma profissão tão séria que, segundo ele, se tornou piada no Brasil. Ele alerta que aqui no Brasil, alguns coaches utilizam a análise do perfil comportamental (DISC), que é um teste que a ciência não reconhece já há muito tempo, e que as melhores escolas do mundo na formação de coaching, utiliza a ‘dinâmica da espiral®️’, que tem comprovação científica e usada, até mesmo, por Nelson Mandela na reorganização da África do Sul. 

O psicólogo conta que no Brasil, utilizam o método ‘self 1’ e ‘self 2’, o que na análise do mesmo, seria transtorno de esquizofrenia; e que sim, nós temos dois lados, mas são chamados de consciente e inconsciente. “Coach financeiro, porque nunca tive dinheiro na vida, coach de relacionamento que não é casado… eles escolhem onde dói mais. Fiquem de olho! Nem eles sabem o que fazer, é só venda”, alerta Francesco.

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