Com saúde delicada, Zé do Caixão volta a ser internado

Por - 20/06/14 às 09:20

Reprodução

José Mojica Marins, mais conhecido com o personagem Zé do Caixão, voltou a ser internado e deu entrada no último dia 13 de junho, no Instituto do Coração (Incor), em São Paulo, com suspeita de desidratação.

Segundo a filha do artista, Liz Marins, o caso foi confirmado e, de acordo com a avaliação médica, ele teve diagnosticado ainda aumento do nível de potássio e piora das funções renais.

Zé do Caixão já havia sido internado em maio, conforme O Fuxico noticiou, para fazer um cateterismo. Ele teve um infarto dias depois e, por isso, ficou mais dez dias internado.

Em seu perfil no Facebook, Liz contou ainda que os familiares próximos têm se revezado nos cuidados com o pai  e que antes da segunda internação ele havia ditado um texto para que fosse publicado em seu perfil na rede social, destacando projetos a realizar junto com ela.

A filha do artista pediu que amigos e fãs do ator emanem boas vibrações para que ele se recupere. Confira na íntegra o post de Liz, em uma fotografia tirada ao lado de Mojica no dia da primeira alta hospitalar, em 03 de junho.

“Estávamos contentes com a alta, mas a situação de instabilidade da recuperação física como um todo, tornou necessária uma nova internação. Amigos; como alguns já sabem, pois a informação 'vazou' em mídia, no dia 22/05 meu pai, José Mojica Marins foi internado no Hospital INCOR para fazer um cateterismo e exames de investigações clínicas. Foi constatado um bloqueio em uma das artérias coronarianas e planejada uma angioplastia. Depois de um grave diagnóstico, internei-o a contragosto do próprio. Mesmo constatada a extrema necessidade, ele não queria ficar internado. Afinal, é uma pessoa ativa e convenhamos que por melhor que seja o hospital, profissionais e instalações, ficar internado sempre é muito chato.  Entretanto, foi muita sorte conseguir interná-lo no dia 22/05, pois já no quarto aguardando a cirurgia (angioplastia) que ocorreria na segunda, 26/05, ele surpreendeu a todos. Teve um enfarto na madrugada do dia 24 para 25/05. Segundo os médicos, este enfarto teria ocorrido, talvez de forma ainda mais agressiva (pois no hospital já estava ingerindo medicamentos desobstrutivos) em qualquer local que estivesse. As chances de vida longe de um hospital adequado nesta situação, seriam quase 0%. 


Quando o enfarto ocorreu eu estava presente no quarto e consegui manter-me aparentemente calma para propiciar-lhe conforto, carinho e segurança neste momento tão delicado e vital. A equipe médica só permitiu que eu ficasse presente enquanto eles o medicavam e o preparavam para a cirurgia emergencial porque consegui dominar meu estado emocional de caos interior, agindo de forma a beneficiar o estado emocional de dor e pânico do meu pai devido a contrações extremamente dolorosas causadas pelo forte enfarto.

Não pude entrar com ele na sala de cirurgia, mas foi uma cirurgia bem delicada. Colocou três stents na coronária obstruída e teve duas paradas cardíacas durante o procedimento. Segundo a equipe médica ficou poucos segundos sem oxigenação no corpo, não afetando a área neurológica. Dia 03/06 teve alta hospitalar. Após a alta médica convalesceu na casa de familiares, onde teve todos os cuidados necessários e carinho de filhos, parentes e algumas pessoas queridas.

Na sexta-feira 13/06, eu e duas das minhas irmãs (Meire, irmã por parte de pai e mãe e Rose, irmã por parte de pai) o levamos a uma consulta com um dos médicos de seu convênio, pois estávamos preocupadas com sua falta de apetite. O médico nos orientou adequadamente, mas continuamos preocupadas com seu estado geral. Afinal, a primeira etapa superada foi gravíssima e a convalescença requer cuidados. Decidimos então levá-lo para uma avaliação geral no INCOR pois suspeitávamos de desidratação. A suspeita foi confirmada, e com ela veio um desagradável diagnóstico de considerável aumento do nível de potássio em seu corpo e uma piora das funções renais. Conclusão: foi internado outra vez.

No momento está no INCOR para resgatar o equilíbrio das suas funções metabólicas gerais. A situação ainda é bastante delicada e requer muitos cuidados.

Nós, os filhos, e alguns dos familiares mais próximos estamos nos revezando para que ele tenha todo o cuidado, amor e carinho imprescindíveis neste momento. O tratamento de sua saúde está sendo realizado por especialistas muito conceituados da equipe médica do INCOR. Antes desta segunda internação meu pai já havia até ditado (ele não digita) um texto para colocar em seu perfil oficial do Facebook, porem o mesmo ainda não foi postado dada a surpresa do recente ocorrido.

Temos muitos projetos pessoais e profissionais a serem realizados juntos e ele possui planos que quer concretizar não somente comigo, mas também com várias pessoas queridas (parentes, profissionais e amigos). Eu e ele não tínhamos postado nada sobre o ocorrido porque não queríamos preocupar os amigos, já que todos os procedimentos e tudo de positivo que poderia ser feito nesta situação estava ( e ainda está) sendo realizado. 

Queríamos apenas postar a notícia quando esta já tivesse se tornado uma história bem sucedida e superada. Desculpem-me pela ausência na internet e pelas respostas inbox que não consegui dar. Entretanto, gostaria que entendessem que meu tempo ultimamente está prioritariamente tomado pelas necessidades emergenciais da concretização de cura do meu pai. Contudo, uma coisa é sempre bem vinda: que todas as pessoas que possuem admiração, amor, carinho e/ou afeto por ele, emanem boas vibrações! Elas certamente chegarão ao seu ser. Muito obrigada". 

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