Cristiana Oliveira estréia espetáculo e janta com novo namorado

Além de estrear o espetáculo Millôr Impossível, ao lado de Henrique Pagnoncelli e Eduardo Wotzik, no qual mostra seus dotes de cantora em público pela primeira vez, Cristiana Oliveira tinha um motivo particular para estar com olhos brilhando, na noite de sexta-feira, 21.

Na platéia do Teatro Café Pequeno, no Leblon, onde a peça está em cartaz, um rapaz de cabelos pretos, blusa branca por baixo de uma camisa social azul-marinho, não perdeu nenhum detalhe da performance da atriz. Depois do espetáculo, os dois foram jantar em um restaurante do Rio Design Center, que fica em frente ao teatro.

O rapaz, conforme outras pessoas envolvidas com o espetáculo confirmaram, é o novo amor da atriz. Mas todos guardaram segredo do nome do felizardo. Sem perder a simpatia, Cristiana evitou posar com o namorado. Para a atriz, o importante era falar desse novo desafio, ainda mais que ela responde também pela produção.

“Estava muito aflita antes da estréia. Não sou cantora nem de banheiro. Mas aceitei o desafio, porque acho que o ator tem que desenvolver seu lado musical e corporal. A Mônica Aragão, que cuida da parte do canto do Millôr Impossível, está me ensinando a ficar mais solta. E senti que no palco o nervosismo foi passando”, observa Cristiana Oliveira.

A atriz contou ainda que ela e seus dois colegas de palco atuam mais como porta-vozes do texto de Millôr Fernandes.

“Estamos dizendo e não interpretando os pensamentos do Millôr, o que me deixa muito feliz, ainda mais porque a produção é minha. Aliás, estou tomando gosto pela produção e quero, mais para frente, realizar um documentário. Também já estou lendo novos textos, para montar outro espetáculo. Não sou uma workholic, mas estou sempre procurando desenvolver meu lado de atriz”, conta Cristiana que é contratada da Globo, mas no momento não está escalada para nenhuma produção.

Henri Pagnoncelli considera importante divulgar a obra de Millôr Fernandes, a quem considera um dos maiores pensadores e humoristas do Brasil. Ele revela que antes mesmo da estréia carioca, o trio já tem convites para levar o espetáculo para outras praças.

Além de atuar, Eduardo Wotzik responde também pela direção e organização do texto. Ele conta que selecionou para o espetáculo pensamentos de Millôr Fernandes mais pertinentes com o momento em que estamos vivendo.

“Escolhemos textos que representam a inteligência dele. Uma inteligência que vai além da sofisticação, porque chega à comunicação. As pessoas entendem o que o Millôr escreve, por isso elas riem e se divertem diante da linguagem livre e direta dele”, diz Eduardo Wotzik.

Millôr Fernandes não compareceu à estréia. Mas segundo a assessoria de imprensa do espetáculo ele assistiu a vários ensaios.

Millôr Impossível

O espetáculo Millôr Impossível que está em cartaz no Teatro Café Pequeno, no Rio, de sexta a domingo, é uma celebração ao profeta do humor Millôr Fernandes. O diretor, organizador e ator Eduardo Wotzik, resume o trabalho da seguinte maneira:

“Senhoras e Senhores: depois do cristianismo, do islamismo, do judaismo, entramos finalmente na era do humorismo. Não é preciso ter fé, é preciso ter humor. O humor salva. O humor cura. O humor é a fonte mais poderosa de saúde. O caminho mais consistente para um olhar mais espiritualizado do homem. Olhar o mundo através do humor, aí está. O humor como a mais contemporânea forma de religião”