Crítica | O Mundo Sombrio de Sabrina une terror e humor

Por - 17/10/18 às 18:10

Divulgação/Netflix

Sombrio, divertido, sangrento e cheio de boas atuações, O Mundo Sombrio de Sabrina, definitivamente, não decepciona. Inspirado nos quadrinhos assinados por Roberto Aguirre-Sacasa, que também é showrunner da série e de Riverdale, Chilling Adventures of Sabrina, a série não economiza nos elementos de bruxaria e cultos, além de conseguir abordar temas importantes dentro desse universo.  

A nova série original da Netflix consegue reunir bom humor e dá um novo tom para a história, deixando para trás a primeira série, Sabrina, a Aprendiz de Feiticeira, lançada nos anos 90.  

Kiernan Shipka (Sabrina Spellman) é um show à parte. Jovem e cheia de talento, a atriz, que já tinha mostrado a que veio em Mad Men, rouba a cena com uma atuação impecável, dark e perfeita para a proposta do seriado, que, apesar de obscuro, tem uma pegada jovem e fresh. Com uma química natural entre os atores, principalmente entre Shipka e Ross Lynch, que interpreta o namorado de Spellman, Harvey, os personagens são carismáticos e convencem o público. 

Com uma fotografia em tons de vermelho e preto, vemos a história de Sabrina, uma jovem que é metade bruxa, metade humana, que mora com suas duas tias, Zelda (Miranda Otto) e Hilda (Lucy Davis), e seu primo Ambrose (Chance Perdomo). Quando seu aniversário de 16 anos se aproxima, Spellman precisa decidir se abraçará sua metade bruxa ou o mundo mortal, onde estão seus amigos e namorado.  

Sem deixar de lado o ambiente high school que amamos, no maior estilo Riverdale, O Mundo Sombrio de Sabrina chega recheada de elementos do ocultismo, bruxaria e até mesmo satanismo, mas com uma atmosfera leve, bem humorada e com um elenco que cativa e envolve o espectador.  

É para maratonar e amar!

Dia 26 de outubro na Netflix.

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