Débora Falabella vai com o namorado à estreia teatral

Imagine um rapaz que ganha um prêmio de ciências e, quando ele vai discursar, sua mãe – que está na plateia – o interrompe e começa a fazer recomendações e a contar para as pessoas que o querido filho teve uma infância genial. É deste forma que inicia o espetáculo Como se tornar uma supermãe em 10 lições, de Paul Fuks, que fez sua estreia para convidados na noite desta segunda-feira (9), no Teatro Gazeta, na Avenida Paulista, em São Paulo.

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Em meio às muitas risadas da plateia, Suzy Rêgo se divertia com o elenco formado por Ana Lúcia Torre, no papel da mãe superprotetora, Danton Mello, como o filho, Ary França, Flávia Garrafa e Luciano Gatti. A atriz ficou encantada com a montagem realizada pelo diretor Alexandre Reinecke e exaltou o trabalho dos atores no palco.

“Eu adorei. A Ana Lúcia me conquista cada vez mais. O Danton também é espetacular! Eu adoro a Flávia Garrafa e o Ary França que fizeram a novela comigo. O Luciano eu não conhecia, mas eles todos estão adoráveis. Eu já conhecia o texto, cheguei a ver na época que a Eva Todor fez com o Daniel Dantas na montagem feita pelo Wolf Maya, mas todos hoje estão ótimos!”

Quem também assistiu ao espetáculo e, ao final, ficou tietando o elenco foi a atriz Débora Falabella que estava entre os convidados. A atriz de A Mulher Invisível, da Globo, disse que gostou muito e acredita que todo mãe é um pouco como a apresentada na peça.

“Todo mundo tem um pouco dessa mãe judia. A Ana Lúcia Torre é maravilhosa e o Alexandre Reinecke tem isso, né? Ele chama os atores muito bons para trabalhar com ele. É muito bom de ver.”

Danton Mello, o filho que sofreu com a superproteção da mãe, estava radiante com os amigos que pode ver na plateia e com a presença de seu pai que estava prestigiando-o. Contudo, o ator confessa que o espetáculo era uma grande homenagem à sua mãe que não pode estar entre os convidados.

“Eu já tinha trabalhado com a Ana uma vez na televisão. Ela é um exemplo! É muito bom poder conviver com ela no palco. Eu fiquei muito emocionado quando eu li o texto e vi que ali não estava somente uma mão judia, mas sim todas as mães. Eu mesmo vi a minha mãe ali… Eu aceitei fazer essa peça por isso. Eu queria descansar, mas quando o texto eu vi que tinha de fazer essa peça.”

Ele revelou também, tal como o filho da ficção, também já passou por umas ‘vergonhas’ pela corujisse de sua mãe.

“Eu estava sentado com minha mãe e um grupo de amigos em meu restaurante quando ela começou a falar uma história minha… Eu disse ‘para mãe’ e os meus amigos pediram para eu deixar ela contar. Eu disse que sim e saí do lugar. Eu sei que ela queria contar com orgulho de mãe, mas a gente acaba passando por isso."

Por último, Ana Lucia Torre não escondeu o seu lado mãe coruja. Ela salientou com orgulho que seu filho, Pedro Lobo, de 25 anos, é o responsável pela parte musical do espetáculo. E sobre a peça, ela falou que este é um projeto antigo que teve uma pausa devido às gravações de Insensato Coração, novela que ela interpretava a embriagada Tia Nenê.

“Quando eu estava fazendo um outro espetáculo, há dois anos, o Seria Cômico Se Não Fosse Sério, que era completamente diferente desse, o Reinecke me deu o texto para eu ler. Aí ele me chamou para fazer e eu aceitei. Compramos os direitos, paramos um pouco porque ele tava com um outro projeto e eu estava fazendo Insensato Coração. Quando decidimos retomar, chamamos a Marcela, a produtora, e colocamos o carro para funcionar. Começamos a ensaiar no dia 11 de novembro, paramos entre Natal e Ano Novo e pronto: Cá estamos!”.

Entre os convidados da plateia também figuraram Lucy Ramos, Geisy Arruda, Fernando Pires, Mariana Ferrão, Claudio Cury, Tuna Duek, entre outros.

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