Dia dos Pais: Janaína Jacobina conta histórias de sua infância com o pai

Por - 12/08/12 às 13:00

Ag.News

 

“No dia dos pais, assim como o dia das mães, sempre foram datas especiais na minha família. Eu e minha irmã desde a infância juntávamos nossas economias dos lanches na escola para comprarmos e/ou prepararmos alguma surpresa para os nossos pais.”
 
Foi assim que Janaína Jacobina começou a contar algumas de suas histórias com o pai, Carlos Ferreira. A apresentadora da record abriu o baú de infância para OFuxico e contou como comemorava o dia dos pais com a família em Cuiabá.
 
“No dia dos pais, em especial, a comemoração começava cedinho, antes de o meu pai acordar, isto significava levantar antes do sol, pois meu pai acordava muito cedo. Fazíamos vários cartões, cartinhas, artesanatos e distribuíamos em vários lugares da casa, para que conforme o dia passasse ele pudesse encontrar uma surpresa, tínhamos um disco de vinil da Turma do Balão Mágico que falava do dia dos pais, era muito divertido. Dias antes preparávamos uma coreografia para a música. Então, no dia dos pais ligávamos a vitrola com o vinil e entrávamos no quarto cantando, fazendo a coreografia”, contou a moça.
 
Janaína também contou que por mais diferente que fossem as comemorações, uma coisa era certa, 
sempre tocava a música Amigo Velho, do extinto grupo Balão Mágico, e aí a emoção rolava solta.
 
“Meu pai e minha mãe ficavam bem emocionados, principalmente meu pai. sempre falo no plural porque sempre fomos uma família muito unida, as datas, os momentos eram comemorados e vivenciados por todos, sempre fizemos tudo com muita união e este com certeza foi o maior presente.”
 
A ex-fazendeira também contou o que mais marcou a sua infância e falou sobre os ensinamentos que aprendeu com o pai.
 
“O que mais marcou foi que sempre estivemos juntos, nunca tive pai ausente, muito pelo contrário meu pai nos levava todos os dias para a escola. Ele sempre foi ligado à natureza, meu pai nos ensinou o amor pela terra, aos animais, a importância do contato com os animais. Aprendemos que dinheiro, luxo é bom, mas a vida simples é essencial, quando aprendemos a sorrir e valorizar o que é simples podemos ser felizes em qualquer circunstância. Aprendi com ele que a família é a base de tudo. Meu pai me ensinou que ser pai nem sempre é passar a mão na cabeça, é também manter sua palavra”, disse emocionada.
 
No depoimento, Janaína contou que o pai não apoiava sua carreira na televisão e que essa foi uma das fases mais difíceis de sua vida.
 
“Meu pai muitas vezes foi contra o fato de eu trabalhar na tevê, ter começado a trabalhar aos 12 anos e vindo morar em São Paulo aos 16 anos. Ele se posicionava, mas não proibia, por outro lado eu tinha que arcar com todos os meus problemas. Durante alguns anos apesar de termos uma boa relação, o fato do meu pai não me apoiar 100% me deixava um pouco triste. Um momento muito especial aconteceu quando em um dia dos pais eu fui visita-lo e vi que todos os recortes de revistas, jornais que eu mandava, estavam guardados com o maior carinho. Ele chegou para mim e disse: Filha, eu tenho que tirar o chapéu para você, com tudo que você já passou, continuou firme e
determinada e conseguiu manter seus valores, tenho muito orgulho de você. Nossa! A emoção tomou conta e foi um momento mágico, que certamente ficou marcado em nossas vidas e hoje, eu posso dizer com um sorriso no rosto que meu pai torce por mim de verdade e que esta experiência me ensinou o que é ter palavra, a honrar a família, independente de estar na mesma casa", finalizou.
 

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