Dylan Farrow diz não ter sido influenciada pela mãe para acusar Woody Allen

Dylan Farrow rebateu as alegações de que havia sofrido uma "lavagem cerebral" de Mia Farrow, sua mãe. A filha adotiva de Woody Allen, que reafirmou neste final de semana que o cineasta abusou dela quando ela tinha sete anos, insiste que não foi treinada por sua mãe, mesmo depois de seu irmão mais velho, Moses, dizer que as alegações eram apenas parte da reação "vingativa" de Mia em relação ao caso de seu parceiro na época com sua filha adotiva, Soon-Yi Previn.

Dylan ainda negou que ela tivesse falado sobre o caso no momento, antes do Oscar, para estragar a carreira do diretor de Blue Jasmine, dizendo ao site da People: "As pessoas estão dizendo que eu não me lembro realmente [do que aconteceu]. As pessoas estão dizendo que a minha 'diabólica mãe' fez uma lavagem cerebral em mim porque eles se recusam a acreditar que o meu pai, doente e mal, me molestaria, porque nós vivemos em uma sociedade onde culpar a vítima é um comportamento indesculpável. Esse é um tabu em relação a envergonhar os famosos às custas de suas vítimas".

Dylan está muito chateada com a decisão de Moses de ficar ao lado de Woody, que nega veementemente as alegações. Ela disse: "Meu irmão quebrou o meu coração. Moses se divorciou da família há muito tempo. Eu sempre senti falta dele. Eu o amava e o mantinha nos meus pensamentos. Essas mentiras – essa traição – são imensuráveis para mim, tendo vindo de um irmão que eu amei, apreciei e cresci junto".

Mia fez as denúncias de abuso sexual pela primeira vez em 1992 durante a batalha pela custódia dos filhos com o cineasta. As alegações foram investigadas e abandonadas por não haver nenhuma acusação formal.

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