É do Brasil! Dayane Mello é a primeira finalista do Big Brother italiano

Cercada de polêmicas e rejeição dos colegas ao longo do confinamento no Grande Fratello VIP, o Big Brother da Itália, a brasileira Dayane Mello é a primeira finalista. Na noite de segunda-feira (25), a modelo catarinense foi escolhida pelo público, através do voto, para ir direto para a final do reality, no dia 26 de fevereiro. Ela concorria com outros três colegas.

"Quero dedicar esta final à minha filha e a você, Alfonso", afirmou a modelo ao apresentador do programa, Alfonso Signorini.

Nas redes sociais da modelo, a comemoração foi total. Dayane conquistou o apoio da torcida brasileira após ser alvo de comentários misóginos e xenofóbicos.

“Vão aprender a respeitar ela, nem que seja na marra! Finalista e futura campeã”, escreveu um seguidor.

“Mexeu com o país errado, italianis”, alfinetou outro.

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Prêmio

Cada participante recebe um cachê semanal, que varia de acordo com a popularidade. Pode ser de 5 a 15 mil euros. O campeão recebe 100 mil euros (hoje cerca de R$ 658 mil) mas precisa destinar uma parte à instituições de caridade.

De Joinville para o mundo

Aos 31 anos, Dayane Mello já participou de outros quatro reality shows, entre eles o Monte Bianco, versão italiana do Dança dos Famosos, e o Ilha dos Famosos, que lembra o No Limite.

Natural de Joinville, em Santa Catarina, ela trabalha como modelo desde os 16 anos. Aos 17 anos, mudou-se para o Chile, onde começou a fazer trabalhos internacionais. Em 2014, Dayane chegou à Milão e desde então já participou de campanhas publicitárias, videoclipes e programas de televisão.

Mãe de Sofia, de seis anos, fruto de seu relacionamento com o também modelo Stefano Sala, ela contou no Grande Fratello que teve uma infância pobre, marcada pela ausência da mãe.

“Minha mãe teve 10 filhos. Morávamos em uma pequena casa com três outros irmãos e ficávamos sem comer por uma semana. Ela era uma prostituta. Vivíamos cheios de piolhos, sujos e magros. Lembro-me vagamente de que minha mãe vinha uma vez por semana, cada vez com um homem diferente, e nos trazia comida. Depois foi embora”, disse.

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