Em meio à treta entre Manno Góes e Netinho, Daniela Mercury vai regravar o hit ‘Milla’

Por - 04/05/21

Reprodução/Instagram

Conforme OFuxico noticiou, o compositor Manno Góes ficou uma fera ao saber que o cantor Netinho cantou a música “Mila”, sucesso dos anos 1990 escrito por Góes, no último sábado (1º), durante uma manifestação em apoio ao presidente da República Jair Bolsonaro.

Na segunda-feira (03), Daniela Mercury usou seu perfil no Instagram para mandar um recado para Manno Góes e anuncio que vai regravar a música.

"Meu amigo querido! Eu entendo a sua agonia! Por isso, vou gravar Milla. Essa música é amor, é liberdade! Milla é nossa", escreveu.

O artista agradeceu.

"Ah, Dani! Fico imensamente feliz com essa notícia! Minha admiração por você, seu talento e história sempre foi noticiado por mim, que me tornei até mesmo por isso amigo de vários fãs seus. Milla precisa de amor; não de ódio! Obrigado! Vai ser um sucesso na sua voz! Que alegria!”, disse Manno.

A música “Milla” já foi cantada por Alexandre Pires, Preta Gil, a banda Jammil e Uma Noites, da qual Góes fazia parte, entre outros artistas. 

Entenda o caso: Processo e indignação

Após o episódio em que o cantor Netinho cantou a canção “Milla”, em um ato pró-Bolsonaro, na Avenida Paulista, Manno Góes, externou indignação por ser contrário ao posicionamento político do artista. Através do Twitter, o autor da música disse que acionaria a justiça para proibir a execução do hit pela voz do ex-colega.

"Netinho cantou Milla no ato em que pessoas brancas, na Paulista, gritavam 'eu autorizo', para Bolsonaro. Autorizam o quê? Golpe militar? Portanto, eu não autorizo esse débil mental de cantar minha música. Já entrei na justiça e retirarei todos os vídeos que tiverem isso", escreveu o compositor.

Manno Góes chegou a notificar a deputada federal Carla Zambelli para que ela tire do YouTube um vídeo que mostra Netinho cantando “Milla” na Avenida Paulista.

"Eu não posso proibir ninguém de cantar uma música minha. Oque o autor tem direito é de impedir de que essa música esteja vinculada com uma forma de divulgação que ele não concorde”, disse ele ao G1.

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