Emerson Leal lança EP gravado ao vivo e já pensa em novo CD

Por - 02/07/18 às 22:00

Divulgação/Donatinho

São raros os casos em que diversas potências artísticas reúnem-se numa só pessoa. Mais incomuns ainda são as pessoas que, dotadas dessa variedade de talentos, realizam de forma primorosa todos eles. Um belo exemplo dessa raridade é o cantor, compositor, multi-instrumentista e produtor Emerson Leal.

O artista nasceu em Salvador e seu trabalho atraiu parceiros como Tom Zé e Luiz Tatit pelas suas próprias letras de alto nível, ou “bem acima da média das que estão sendo produzidas no Brasil hoje”, de acordo com o crítico musical Thales de Menezes.

Nas plataformas digitais, já está o EP ao Vivo no Rio, de Emerson, primeiro lançamento do músico neste formato. O miniálbum de quatro faixas, todas compostas pelo artista, foi gravado durante o show de estreia do seu segundo CD, Cortejo, realizado em 26 de janeiro de 2017 no Teatro Sérgio Porto, no Rio de Janeiro.

Elogiado Chico Buarque e Tom Zé, Emerson Leal conversou com OFuxico e revelou que já pensa em um novo trabalho muito em breve. Confira!

OFuxico –  Como aprendeu a tocar violão?

Emerson Leal – Aprendi aos nove anos de idade, em casa, sozinho, munido apenas do ouvido e de um livrinho que ensinava as posições dos dedos para construir os acordes. Foi assim que comecei. Depois evoluí ouvindo muita música brasileira (João Bosco, Chico Buarque) e tentando reproduzir as harmonias, já com acordes muito mais complexos. E me dava bem com isso. Fazia sucesso no colégio (risos).

OF – O que sente ao ver sua msica virar sucesso na voz de outro artista?

EL – Como compositor eu diria que é uma grande realização, dá um sentido maior a tudo. E reafirma a certeza do caminho.

OF – E quanto aos elogios de Chico Buarque e Tom Zé ao seu trabalho?

EL – Tom Zé, quando ouviu a música que fiz para uma letra dele (Círculo, do álbum Emerson Leal, de 2012), falou que parecia com as canções das trilhas que Charles Chaplin fazia para seus próprios filmes. Ou seja, um gênio me comparando a outro gênio, né? Fiquei feliz, claro. Com o Chico a situação foi um pouco diferente, porque eu ainda não o conhecia pessoalmente. Ele viu vídeos meus no YouTube e ficou impressionado, disse que eu era um craque, e tal. Isso é uma coisa que mexe com a autoestima de uma pessoa pra sempre.

OF – Já está preparando o próximo disco?

EL – Estou sempre gravando algumas coisas, canções, ideias novas. Mas nesse momento ainda é cedo para dizer que tenho um caminho para um disco novo. Por enquanto, estou adorando receber as mensagens de quem curtiu o "Ao vivo no Rio”. Sempre recebo as impressões das pessoas sobre as músicas e isso é muito bom.

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