‘Eu era o inferno dos meus funcionários’, admite Susana Vieira

O temperamento de Susana Vieira, todos sabem, é algo único e que só “se permite” por ela ser exatamente assim, sem meio-termo. E a atriz voltou a causar com suas declaração ao reconhecer que o fato de ser perfeccionista ao extremo, acabou por interferir na maneira como tratava seus funcionários.

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“Estou largando um pouco disso por causa da falta de tempo. Antigamente, eu era o inferno dos funcionários”, afirmou ela em entrevista sincerona ao jornal Extra.

A veterana explicou o motivo se ser a “pedra no sapato”: “Vejo um pó na mesa de longe. Acho assim, se me chamam para fazer uma coisa, tenho que fazer melhor que todo mundo, ser a melhor entre as melhores. E quero que todo mundo que trabalha comigo seja o melhor em suas funções”, disse ela.

De volta ás novelas a partir desta segunda-feira, 08 de maio, na pele de Cândida, de “Terra e Paixão”, a arista contou que seu signo, Leão – ela nasceu às 10h30 da manhã do dia 23 de agosto de 1942 – faz com que às vezes enfrente alguns conflitos.

“Eu ainda sou leonina pelo horário em que nasci, 10h30. Até o meio-dia do dia 23 de agosto é cúspide de leão. Meu lado virginiano é a Sônia, o de ser mãe preocupada”, destacou ela, que se chama, na verdade, Sônia Maria, e usa o nome artístico Susana e homenagem à irmã.

E continuou, citando o filho único, Rodrigo: “Pergunto o que meu filho anda comendo, se está gordo e fumando… Ele parou de fumar, graças a Deus! Mas a Susana Vieira é totalmente leonina. Óbvio! Vaidosa, detalhista, exigente, com mania de perfeição”, assegurou.

SÔNIA MARIA X SUSANA VIEIRA

Ainda na entrevista, Susana Vieira falou um pouco sobre sua vida pessoal e momentos de intimidade com a família e seus pets: “Nas viagens em família, de férias, eu sou a Sônia. Não fico sendo observada nem julgada, estou com as minhas gorduras à mostra, sem maquiagem, o cabelo amarrado num rabicó, nem ligo se estou na moda ou não”, contou.

Talvez, só os meus cachorros conheçam o meu lado mais doce, hoje em dia”.

Afirmando que é carinhosa, a artista citou detalhes: “Eu peço para apagar a luz do closet quando eles estão dormindo, não faço barulho, sou de uma delicadeza com eles”, disse, toda derretida.

Susana, que perdeu a mãe aos 42 anos de idade em decorrência de um câncer no cérebro, citou a falta que sente dela: “Acho que perdi o resto de ternura que eu tinha quando minha mãe morreu. Eu mudei de personalidade. Fiquei uma mulher corajosa, forte, respondona, briguenta. Me senti sozinha pra enfrentar o mundo, segurando a minha família”, disse.

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