Familiares se preparam para desligar aparelhos que mantém ex-Menudo vivo
Por Redação - 02/10/20 às 17:22
Muitas orações, energia positiva e esperança tem tomado conta de fãs, amigos e familiares de Anthony Galindo desde que o cantor venezuelano tentou o suicídio no domingo (27). Em depressão por estar longe dos palcos e vivenciando os efeitos da pandemia, o ex-Menudo – que integrou a última geração do grupo, em 1997 – tomou a trágica decisão de tirar a vida, após uma discussão com a mulher.
Apesar de todo o positivismo, familiares anunciaram na tarde desta sexta-feira (02) que o quadro gravíssimo do artista de 41 anos não apresenta evolução. Eles vão desligar os aparelhos que mantém Anthony com vida.
“A família de Anthony comunica que os danos sofridos por ele fazem com que seu estado não seja compatível com a vida, embora esteja lutando por ela nos últimos dias. É por isso que estamos nos preparando, com muita tristeza, para a despedida”, disse o comunicado.
Uma vaquinha foi feita para ajudar nos custos da UTI no hospital onde ele está internado, em Miami. A dívida já está em 20 mil dólares.
“Agradecemos infinitamente suas orações neste momento tão difícil que estamos passando. Sabemos o quanto ele é amado pelo público e não temos palavras para agradecer as demonstrações de amor e solidariedade, que não pararam desde o primeiro dia.
Alba Galindo, prima do cantor, foi quem divulgou a vaquinha virtual.
Apaixonado pelo Brasil
Com o Menudo – que na época dele passou a se chamar MDO – Anthony esteve por aqui algumas vezes. Gostou tanto que voltou, mesmo com o fim da boy band. Na mais recente vinda, em São Paulo e no Rio de Janeiro, em 2010, participou de encontros de fãs. Sempre muito animado, Anthony – conhecido pelo apelido de Papi Joe – fazia questão de falar de seu amor pelo país. E em português.
“Sou carioca”, costumava dizer o venezuelano.
Ele passou uma temporada vivendo na Tijuca, na Zona Norte da cidade e se encantou.
Nascido em Caracas, na Venezuela, Edgardo Anthony Galindo Ibarra, integrou a última geração do grupo Menudo, no final da década de 90. Ele entrou no grupo ao lado de Abel Talamántez, Alexis Grullón, Didier Hernández e Daniel René Weider.
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